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Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Futuro da eleição

12/08/2021 às 00:46.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:39

Sempre fiz questão de frisar que análise política só serve para o momento e é, na verdade, uma projeção, baseado no que está acontecendo e o que pode acontecer. Agora mesmo, estamos sem poder fazer prognóstico com relação à eleição de 2022, no que se refere à disputa proporcional. É que só teremos um direcionamento no momento em que forem definidas as regras, através da votação da Reforma Política, o que deve acontecer ainda este mês.

Fusão MDB/PSL
Fica evidente que o PSL nacional, que conseguiu eleger a segunda maior bancada da Câmara Federal graças à eleição do presidente Bolsonaro, já prevê que pode voltar à condição de partido nanico caso não busque uma fusão com outra agremiação. Agora mesmo, estamos assistindo à tentativa de entendimento com o MDB, através de costura envolvendo Michel Temer (MDB), Baleia Rossi (MDB) e o presidente do PSL, Luciano Bivar. Falam inclusive em escolher a senadora Simone Tebet (MT) ou o apresentador José Luiz Datena para ser o candidato na disputa majoritária. De qualquer forma, entendo que vão esperar a votação da Reforma Política.
 
MDB coadjuvante
Antes de selar a reforma política, é possível perceber que o MDB, seja nacional ou estadual, continuará fazendo o papel de coadjuvante no processo eleitoral, sempre preferindo aliar-se ao poder. Nos últimos anos, somente na eleição de Bolsonaro, por circunstância do processo, é que o partido não esteve aliado ao candidato representante do poder. Em Minas, o partido, através dos seus integrantes na Assembleia Legislativa, esteve na base de apoio de Fernando Pimentel (PT) e, imediatamente após o pleito eleitoral, aliou-se ao governador eleito, Romeu Zema (Novo). Para manter vivo o posicionamento, o partido aguarda o desenrolar do processo para saber onde vai pousar. Neste primeiro momento, deixa a entender que prefere ser coadjuvante do que lançar candidatura própria, a não ser que veja perspectiva de alinhamento num segundo turno com provável vencedor.
 
Novos candidatos
Estamos insistindo na tese de que pretensos candidatos às eleições de 2022,que buscam o primeiro mandato, continuam rodando em círculo, sem aparecer na cena política. A movimentação em vários dos casos pode “gerar holofote”, mas não necessariamente voto. A conquista do voto obedece a procedimentos específicos e previamente planejados.
 
Carlos Pimenta
O deputado estadual Carlos Pimenta (PDT), que nas entrelinhas havia admitido a “aposentadoria política”, decidiu fazer uma reformulação em seu gabinete, justamente para buscar a reeleição. A novidade é que preferiu apostar em suplentes de vereadores de Montes Claros, como Fernandão Anjo do Futuro, Idelfonso da Saúde, Ailton do Village, Neia do Criança Feliz e Edmilson Magalhães.

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