Mesmo não tendo feito nenhuma declaração neste sentido, o ex-deputado estadual Zé Reis não gostou nenhum pouco da forma, pouco Republicana, com que a direção do Podemos em Minas tratou a negociação da indicação da Comissão Provisória do partido em Montes Claros. Simplesmente aproveitou que o deputado Oscar Lisandro (PP) está no poder e entregou a responsabilidade de indicar quem comandará a agremiação no município. A informação que chega à coluna é que Reis simplesmente entrou com pedido de exoneração da função de vice-presidente da agremiação em Minas.
Daniel Dias fora
O vereador por Montes Claros, Daniel Dias, que é a principal liderança do PC do B no Norte de Minas tem demonstrado insatisfação com a federação que envolve o seu partido, o PT e o PV. Na eleição passada ele sozinho conseguiu montar chapa e hoje a federação tem encontrado dificuldade para tal. Hoje, um outro problema que atormenta o parlamentar municipal é que desde o início da atual legislatura tem atendido todos os seus pleitos apresentados ao Executivo, o que o aproximou ainda mais do candidato governista Guilherme Guimarães. Mesmo não tendo bola de cristal, tudo caminha para que o vereador abandone a embarcação da esquerda. Entre salvar sua reeleição e ficar abanando bandeira ideológica, não esconde que prefere seguir a primeira opção.
Padre Carvalho
O prefeito de Padre Carvalho, José Nilson Bispo de Sá, que cumpre o segundo mandato, ainda não bateu o martelo de quem será o candidato na majoritária do seu grupo. A boa avaliação do eleitorado Padre Carvaliense leva o atual chefe do executivo a ampliar a discussão em torno do assunto. De qualquer forma, tudo caminha para que o nome a ser apresentado seja do presidente da Câmara, Élcio Oliveira.
Cabos eleitorais
É fato de que não precisa ter bola de cristal para afirmar que hoje o principal cabo eleitoral do ex-presidente Bolsonaro (PL) é o STF e Lula (PT). As ações que vêm sendo colocadas em prática contra a oposição já é entendida pela população como perseguição. O resultado das eleições deste ano vão mostrar de forma clara que a população não aceita o jogo que vem sendo implantado no país. Mesmo que Bolsonaro não seja candidato, o nome que for indicado por ele tem chances reais de ser eleito em 2026. Aliás, se conseguirem a sua prisão aí a coisa vai ficar preta.
Lei Eleitoral
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco ventilou a possibilidade de promover mudanças na legislação eleitoral para este ano. A Lei fala que mudança no processo deve acontecer um ano antes do pleito. Só pode se não alterar as regras do processo. Aliás, não consigo entender porque o Congresso Nacional mexe tanto na Legislação Eleitoral, usando o pleito municipal como cobaia .