Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Divida de Minas

Publicado em 03/07/2024 às 00:00.

Estamos assistindo as tratativas do governador Zema (Novo), do senador Rodrigo Pacheco e do deputado Tadeuzinho no sentido de buscar uma solução para resolver o problema da dívida de Minas Gerais junto ao Governo Federal. O triste em toda história é que a proposta que vem sendo apresentada tem como principal prejudicado a população assalariada. Querem transferir para o Governo Federal em pagamento a Copasa e da Cemig. Imagine como ficará o valor das contas e o atendimento que receberemos. Já ficou provado que empresas estatais no Brasil nunca deram certo nas mãos do poder público.
 
Pré-candidato
Talvez o Brasil seja o único país do mundo que se diz democrata em que o cidadão não tem a liberdade de com antecedência de divulgar publicamente a intenção de concorrer a um cargo eletivo. A lei eleitoral determina que este somente pode anunciar que é pré-candidato e qualquer manifestação como candidato é punido. O contraditório em toda história é que quem já está no poder, e busca a reeleição, pode se movimentar com naturalidade sem ser penalizado. Estes além da liberdade de fazerem reuniões, também utiliza do cargo inclusive para apadrinhar obras, cuja competência exclusiva é do executivo.
 
Primeira convenção
O Partido Novo marcou para o dia 29 deste mês ( segunda-feira), a partir das 19 horas, na Câmara de Montes Claros, a realização de sua convenção municipal. Além da escolha dos candidatos na disputa proporcional a agremiação irá oficializar o apoio a candidatura majoritária de Guilherme Guimarães (UB).
 
Zema e o futuro
O governador Zema (Novo), que até o ano passado tinha o seu nome figurando entre um dos prováveis escolhidos para ser o candidato da direita à presidência da República, hoje vem se distanciando cada vez mais dos holofotes do processo de 2026. O descontentamento não está somente entre servidores públicos estaduais. A queixa também tem sido geral entre os prefeitos do Estado. Tal constatação ficará mais evidente após as eleições de outubro. Hoje o governador não vem tendo nenhuma influência no processo, a começar pela capital Belo Horizonte.
 
Mateus Simões
Mesmo faltando pouco mais de dois anos para as eleições estaduais, a cada dia fica mais evidente que a engenharia política do grupo do governador Zema (Novo) não vem conseguindo colocar o nome do vice-governador, Mateus Simões no holofote do processo. Apesar de ser uma pessoa intelectualmente preparada para o cargo, fica evidente que falta a ele o traquejo político. O mais emblemático é que se as eleições estaduais fossem hoje o grupo governista não teria um nome para concorrer de igual para igual com os adversários. Neste caso teria que buscar em outra agremiação através de uma composição.

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