Costumo lembrar aos leitores de que análise política serve para hoje e uma simples movimentação pode modificar todo o quadro. Entretanto, numa disputa majoritária é possível enxergar o previsível. Um exemplo é a decisão do vereador e atual presidente do MDB de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo, que na terça-feira anunciou que será candidato ao Governo de Minas com o apoio de toda a cúpula emedebista. O que posso dizer é que a decisão é de apenas marcar território e se de fato levar avante o posicionamento ficará apenas na periferia do processo. O primeiro ponto é de que ele é conhecido apenas na capital e timidamente na região metropolitana. O segundo ponto é de que não será o candidato da direita e nem o nome no radar da esquerda. Aliás, não precisa ter bola de cristal para afirmar que na polarização da disputa o seu nome dificilmente aparecerá.
Bola Cheia
Aproveitando o bom trabalho que vem sendo realizado pela Secretaria de Esportes de Montes Claros, através da jornalista Juliana Peixoto, seria de bom tamanho que aquela pasta resgate o projeto “ Trofeu Bola Cheia”, que durante muito anos elegia e reunia esportistas de todas as modalidades. A proposta idealizada pelo ex-atleta Denarte D´avila depois de muitos anos de realização foi transferida para a Unimontes que infelizmente sepultou o projeto.
Caso Copasa
Tenho recebido vários questionamentos de leitores querendo saber o que penso sobre a proposta de privatização da Copasa, como parte de pagamento da dívida do Estado a União. A resposta seria previsível, divergindo apenas da opinião de servidores da companhia e aqueles que tentam levar o assunto para o viés político. A resposta ficará bem clara se fizermos uma pesquisa junto a população sobre o que pensa da Copasa e o serviço por ela prestado. Aliás, vale lembrar que o grosso do serviço atribuído a empresa hoje é realizado por empresa contratada ( terceirizada) que é a manutenção do serviço, reparo do sistema e a ligação de água nas residências.
Sucessão em Minas
O desenho da sucessão estadual em Minas poderá ficar mais clara a partir da próxima semana. É que até o momento o nome do Governo indicado pela esquerda é o do senador Rodrigo Pacheco, até então no PSD. A decisão está marcada para a próxima semana por ocasião de reunião agendada entre Pacheco e o presidente Lula (PT). A definição passa pela sua indicação, ou não, para o STF.
Kalil é o nome
A movimentação da esquerda em Minas Gerais nos leva a acreditar que o provável nome para representar o grupo na eleição majoritária de 2026 será do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil, recentemente filiado ao PDT. Nessa quinta-feira a agremiação realiza na capital, no Teatro do Colégio Arnaldo, “ato de boas-vindas” ao ex-prefeito. Vale lembrar que em 2022 Kalil fez parte da embarcação de Lula.