Em coluna anterior falamos da possibilidade de o deputado Carlos Pimenta deixar o PDT diante da conjuntura e do caminho que a agremiação vem tomando em nível nacional. A este respeito, o parlamentar informou que não tem a intenção de deixar a agremiação e que o partido é um dos poucos de Minas que já tem estrutura partidária montada. Comentou que tem chapa completa para deputados federais, com possibilidade de eleger quatro. Para estadual já conta com mais de 85 candidatos. A agremiação conta com dois deputados estaduais, sendo ele e Alencar da Silveira.

Não aceita deputados
O deputado Carlos Pimenta informou à coluna que, na terça-feira (18), a cúpula do PDT em Minas esteve reunida, quando definiu que não receberá nenhum candidato que tenha mandato. Adiantou que já chegaram à direção do partido cinco pedidos de deputados de outras agremiações. Outra informação é a de que, quanto à federação, existe a conversa tanto com a Rede quanto com o PV.
 
Alckmin e Alencar
Sem querer entrar no viés político, há momentos que imagino que as “pérolas” dos inúmeros discursos políticos da ex-presidente Dilma têm alguma semelhança com determinados discursos do ex-presidente Lula. Nesta semana, por exemplo, comentou, durante entrevista, que se o seu companheiro de chapa for Alckmin, que seja como José Alencar. A menos que tenha história do saudoso José Alencar que não conhecemos, não vejo onde encaixa tal comparação.
 
Dois santos
Tanto a experiência acadêmica como prática nos leva a afirmar que não é conveniente que assessor parlamentar use as redes sociais para sair em defesa desse ou daquele político que não seja ao qual presta serviço. Primeiro, que o eleitor entende que existe um alinhamento natural entre os envolvidos. Segundo, que acaba criando, principalmente nas redes sociais, uma discussão que só prejudica o patrão do referido assessor. A conclusão é a seguinte: se você aceita a função de assessor parlamentar, saiba que somente poderá tecer comentário sobre outro político se este for o desejo de quem o contratou. Em política não tem como rezar para dois santos.
 
Destinação de emendas
Seria de vital importância que deputados e senadores, que quando em campanha fazem compromisso com o eleitorado, usem o mesmo expediente no momento em que definem como aplicar os recursos das emendas a que têm direito. Infelizmente, na maioria dos casos, as referidas emendas servem apenas como moeda de troca eleitoral, geralmente com quem não contribuiu para a eleição do parlamentar. O que chega ao eleitor dessas emendas é apenas “o farelo do bolo”.
 
Câmara Municipal
Os vereadores de Montes Claros retomam na próxima terça-feira, as chamadas reuniões de plenário. Trata-se da primeira reunião de 2022.