O jornalista Benedito Said, líder em audiência no rádio em Montes Claros, e que era um dos nomes cotados para assumir uma das cadeiras na Câmara Municipal, decidiu engavetar o projeto de enfrentar as urnas como candidato a vereador pelo PTB. Aos 65 anos, sendo 47 na imprensa (desde 1973), Said, que já foi vereador e secretário municipal de Educação por duas vezes, tomou a decisão após apelo e entendimento da família. Por onde passou, sempre teve o respeito e a credibilidade da população.
Eurofarma/empregos
Mais uma vez a coluna sai na frente e traz informação de que o Grupo Eurofarma, um dos maiores grupos farmacêutico do país, nos próximos dois meses contratará mais 650 trabalhadores para a construção de sua fábrica em Montes Claros. A obra tem previsão de conclusão num prazo de um ano. Segundo o presidente licenciado da Fiemg Regional Norte, Adauto Marques, mesmo neste período de pandemia da Covid-19 os prazos vêm sendo cumpridos e não haverá atraso na conclusão da obra.
Greve na segurança
Entidades que representam os trabalhadores na área de segurança no Estado não descartam a possibilidade de paralisação para mostrar o descontentamento da categoria com o projeto de Reforma Previdenciária encaminhada pelo governador Zema à Assembleia Legislativa. Hoje (1º), o presidente da Associação dos Praças, Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais, subtenente Heder Martins de Oliveira, se reúne com outras entidades ligadas ao setor de segurança para deliberar sobre o assunto.
Tempo de TV
O DEM e o PSDB de Montes Claros têm anunciado a pretensão de lançar candidatura própria na majoritária. Pelo desenho político, as duas agremiações, que sempre caminharam unidas no município e são conduzidas pelo casal Jairo Ataide e Ana Maria Rezende, vão para a disputa para aproveitar o tempo de TV e rádio, e, consequentemente, abrir espaço no município. Se as eleições fossem hoje, na disputa majoritária, o candidato do partido não apareceria na fotografia do segundo turno.
‘Lava Jato’
É triste perceber que as nossas autoridades são alimentadas pelos holofotes da mídia, que inclusive ditam o teor e a direção das entrevistas. Um exemplo claro é o sepultamento das ações da “Lava Jato”, que de uma hora para outra saiu de cena. O assunto não é de interesse de grande parte dos parlamentares, setores do Judiciário e do Ministério Público. Só no Congresso, deputados e senadores de 14 partidos estão envolvidos em denúncias. Para atender interesses de setores da mídia, transferiram os holofotes para a Covid-19, família e amigos do presidente Bolsonaro e as ações do próprio dirigente da Nação. O certo é que poucos assistirão à prisão daqueles que saquearam e continuam saqueando o país.