Se o PT vem encontrando dificuldades em encontrar um nome para disputa presidencial em 2026, no caso da desistência do presidente Lula (PT), é fato que no campo da direita alguns nomes vem sendo lembrados mas também sem conseguir entrar nos holofotes do processo. O fato se deve a transferença de toda responsabilidade para o ex-presidente Bolsonaro (PL), acreditando que quando das eleições estará apto para a disputa. É fato de que até lá muita água vai rolar por debaixo da ponte, mas em política é preciso planejar com antecedência, inclusive tendo na rota um plano “B”. 
 
Cabo eleitoral
Pode até parecer uma análise absurda mas fica claro que hoje o principal cabo eleitoral da direita é o STF através de suas medidas e decisões. Por coincidência, ou de forma deliberada, chama a atenção o fato dos processos e investigações que vêm acontecendo no campo político aparecer apenas pessoas ligadas à direita. Isto vem fazendo com que o atual Governo se sinta à vontade para cometer erros que vem comprometendo o país em todos os setores. A princípio carregam o pensamento que vestem o manto da impunidade. O desenho num futuro bem próximo é de que as redes sociais irão deixar todos nus e estes sentirão o peso da verdade.
 
Pacheco presidente
Estive conversando com a deputada estadual Leninha (PT) sobre vários assuntos, entre eles a sucessão de 2026. A parlamentar já havia adiantado que no Encontro Nacional do PT no dia 22 de fevereiro a eleição do próximo ano estará em pauta, inclusive vão levar em consideração a possibilidade de Lula (PT) não ser candidato. A grande novidade, segundo ela, é de que não está descartada a possibilidade do nome do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD)ser ventilado como candidato a presidente da República, com apoio da esquerda. Segundo ela, hoje ele tem bom relacionamento com a esquerda e agrada as principais lideranças petistas.

Alexandre Silveira
Apesar de hoje ocupar uma das principais pastas do Governo Federal, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira vê o seu futuro político cercado de incertezas, principalmente em Minas Gerais. Por um lado, ele não conta no Estado com o apoio da direita e no momento não se encaixa no perfil do candidato ao Governo e ao Senado desenhado pela esquerda que tem na coordenação do processo o PT. Se de fato a pretensão é tentar permanecer no cenário político, só restará a Silveira tentar uma vaga na Câmara Federal.

Indicação do TCE-MG
Informação que chega à coluna dá conta de que o presidente da Assembleia de Minas, Tadeuzinho Leite (MDB), pretende colocar em votação neste mês de fevereiro, após o retorno do recesso a votação para escolha dos três nomes de parlamentares que farão parte do TCE-MG. Já na primeira semana os nomes dos interessados serão apresentados.