A bancada do PDT na Assembleia Legislativa se reúne na próxima semana para definir o posicionamento diante do governador eleito, Romeu Zema (Novo). Mesmo não tendo bola de cristal, é possível antecipar que a tendência é que o partido faça parte da base de apoio. Aliás, o único que fez críticas nas redes sociais a Zema foi o deputado estadual Sargento Rodrigues, que recebeu como advertência ameaça de expulsão da agremiação.
Sem oposição
Mesmo tendo na sua base apenas nove deputados estaduais, sendo três pelo Novo e seis pelo PSB e PV, o governador eleito deverá contar com apoio da quase totalidade dos 77 deputados que compõem a Assembleia mineira. Até agora, a única agremiação que admitiu fazer oposição à próxima administração é o PT, que, mesmo assim, tem na sua base pessoas acenando para o futuro chefe do Executivo estadual.
Zema demite
O governador eleito só esperou o fim das eleições neste segundo turno para anunciar o fechamento de várias de suas lojas no Estado e, consequentemente, a demissão de funcionários. A primeira loja a ser fechada será na cidade de Grão Mogol, no Norte de Minas. Os funcionários da loja já foram informados que o atendimento só vai até o dia 20 deste mês. A população daquele município já foi avisada.
Fusão de ministério
Na quarta-feira, os deputados federais da Frente Parlamentar da Agricultura se reuniram para discutir proposta do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), de fazer a fusão dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. A Frente, que foi a primeira a manifestar publicamente apoio a Bolsonaro, é contra a decisão e entende que antes de falar em fusão, tem que definir as atribuições.
Barragem de Jequitaí
Positiva a decisão da bancada mineira na Câmara Federal de destinar, dentro da chamada Emenda Impositiva, recursos da ordem de R$ 20 milhões para retomada da Barragem de Jequitaí. O assunto foi discutido em reunião na terça-feira, em Brasília, com a presença de diversas lideranças do Norte de Minas.
Calamidade financeira
A Amams reuniu prefeitos do Norte de Minas para discutir a grave situação financeira dos municípios. Uma das decisões tomadas foi a decretação de calamidade financeira como forma de se resguardar de possíveis processos. É que a retenção de recursos por parte do governo do Estado, nas áreas de educação, saúde, transporte escolar e outros, vem impedindo prefeituras, inclusive, de quitarem a folha de pagamento e pagar o 13º salário na data certa.