Pelo menos nas palestras, cursos e leituras que tenho participado em relação às fases das campanhas políticas, a primeira, que é a pré-candidatura, que antecede as convenções, a preocupação do candidato deve ser em se apresentar ao eleitor mostrando toda sua face, inclusive as ações e o comportamento do dia-a-dia. Somente num segundo momento é que o candidato deve se preocupar em apresentar, trabalho, proposta e apoios. Pelo menos este não é o caminho que vem sendo adotado pela engenharia política do pré-candidato Maurício Sérgio (PL), que para tentar viabilizar sua candidatura tem se preocupado em colar sua imagem ao ex-presidente Bolsonaro (PL) e seus aliados em Brasília-DF. Pelo menos até agora a fórmula não tem mostrado resultado nas pesquisas de intenção de voto.
Esquadrilha da fumaça
A cereja do bolo na programação de comemoração do aniversário de Montes Claros, nas dependências do Parque de Exposição João Alencar Athayde, foi mesmo a apresentação magistral da Esquadrilha da Fumaça, que acabou sendo vista em toda cidade. O interessante na história é que estão atribuindo à prefeitura a responsabilidade pelo acontecimento. Vale salientar que tanto o convite quanto os custos foram bancados pela Sociedade Rural.
Assessoria de imprensa
Na terça-feira, a assessoria da prefeitura de Montes Claros abriu espaço para que órgãos e profissionais da imprensa se cadastrassem para entrevista com o cantor Leonardo, contratado para o show de sábado, data do aniversário da cidade, o que foi feito por vários colegas. Para surpresa de todos, a maioria foi barrada na entrada do acesso previamente combinado. Os dois assessores da prefeitura responsáveis pela tarefa sequer justificaram tal constrangimento. O fato para mim não foi surpresa por entender que se comportaram do tamanho da capacidade profissional. Já algum tempo tenho percebido a falta de comando naquele setor que hoje se compara a um veículo sem direção. Se o trabalho do executivo está na mídia e é bem avaliado o resultado não passa por aquele setor. Aliás, ao contrário, a imprensa não tem o que reclamar tanto do tratamento do prefeito Humberto Souto, quanto do vice- Guilherme Guimarães. O exemplo deveria ser seguido pelos comandados.
Viana fora
O senador Carlos Viana ( Podemos) que no inicio do seu mandato vinha fazendo rasto pelos municípios do Norte de Minas, se apresentou no início do ano como pré-candidato a prefeito de Belo Horizonte, mas os números das pesquisas não têm o animado muito. Entre os cinco concorrentes, ele ocupa último lugar. A informação divulgada pela imprensa da capital é de que ele deve “jogar a toalha”. O anúncio oficial da desistência é questão de tempo e acontecerá antes da convenção do seu partido.