Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Conto de Fada

Publicado em 25/11/2025 às 00:00.

Hoje o principal assunto da política nacional e mineira é a aproximação do capítulo final da trajetória política do senador Rodrigo Pacheco (PSD). A história começa quando ele, um ilustre desconhecido no mundo político, coloca seu nome na disputa a uma vaga no senado e é eleito pelos ventos da direita comandada pelo ex-presidente Bolsonaro (PL). Num segundo momento ainda sob efeito do vento da direita conseguiu chegar a presidência do Senado e posteriormente reeleito já com as bençãos do grupo liderado pelo presidente Lula (PT). Acreditando que fecharia seu mandato com a coroa da proteção, se aliou ao Palácio do Planalto e ao STF. Neste período, mesmo sendo apresentado pela esquerda como o nome para a disputa do Governo de Minas o seu pensamento estava na vaga deixada por Barroso no Supremo Tribunal. Acreditava que o apoio do presidente do Senado, Alcolumbre (UB) e a pseuda amizade com o Lula o daria a garantia de indicação ao STF, mas o nome de confiança do presidente era do advogado-geral da União, Jorge Messias. O resultado é que hoje a embarcação de Pacheco está à deriva.

Encerrando a vida pública
Depois de ter sido preterido pelo presidente Lula (PT), o senador Rodrigo Pacheco declarou para o seu grupo que deverá encerrar a carreira na vida pública após cumprir o mandato. Chegou a comentar com pessoas próximas do arrependimento de ter por diversas vezes atacado a direita para proteger o governo do presidente Lula (PT). Quanto ao fato de ter desistido de disputar o Governo de Minas, indicado pelo líder petista, soma vários motivos, entre eles pesquisas de consumo interno.

Se não tem tú, vai tú mesmo
Diante da negativa do senador Rodrigo Pacheco de disputar o Governo de Minas, representando a esquerda, o PT, que é o principal partido de oposição no Estado, busca outra opção usando o velho ditado: "Se não tem tú, vai tú mesmo. Hoje, terça-feira (5), o presidente do PT nacional, Edinho Silva chega a Belo Horizonte para se reunir com o ex-prefeito de BH, Alexandre Kalil (PDT), visando discutir sua candidatura ao Governo do Estado em 2026. Em 2022 Kalil foi candidato obtendo 35,08% dos votos, contra 56.18 de Zema (Novo).

Candidato da direita
Na escolha da candidatura ao Governo de Minas é fato que existe uma tendência do grupo de direita em Minas se alinharem quando aproximar o período das convenções. Entretanto, mesmo com a dificuldade da esquerda de encontrar nomes para o cargo, a direita não se encontra no sentido de afunilar o processo eliminando alguns nomes colocados e que não conseguem entrar no holofote do processo.

Aumento da bancada
Pelo desenho e tomando como base os nomes do Norte de Minas que irão disputar uma cadeira na Câmara Federal. Hoje eu diria que dificilmente vamos aumentar o número de representantes no Congresso Nacional. Até as convenções o quadro pode mudar, mas no momento este retrato não está na foto do processo.

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