Não tenho nada contra as pessoas que, para sobreviver, saem por aí vendendo fórmula mágica para ser eleito. A preocupação é que as pessoas sem experiência no processo acabam comprando ilusão. Existem, sim, ferramentas acessíveis e que devem ser utilizadas por todos os candidatos, como é o caso das redes sociais. Com relação a material de campanha (santinhos, banners, cartazes e outros) é preciso que a decisão e definição seja feita de forma pessoal. Esse tipo de material serve para fixar imagem e o número do candidato e, desta forma, não tem como dimensionar um projeto que sirva para todos.
Janaúba
Já havíamos comentado, em coluna anterior, que com o fim da coligação na proporcional a tendência é de aparecer vários nomes com pretensões na disputa majoritária. O certo é que isto não é garantia de que tais candidaturas sobrevivam após as convenções e o aproximar da eleição em outubro. Em Janaúba, por exemplo, já se apresentaram como pré-candidato os seguintes nomes: o atual presidente da Câmara, Pastor Walter (PT do B); o atual prefeito, Carlos Isailton (PSDB); o ex-prefeito Dimas Rodrigues (MDB); o empresário e sindicalista Zé Aparecido (PSD); o médico Anderson Miranda (Podemos); o advogado Marcos Soares (Novo); o ex-candidato a prefeito Rafael da Paz (PMN); o odontólogo Sérgio Coelho (DEM) e a ruralista Maristela Araújo (Podemos). É fato que alguns destes nomes poderão participar de uma composição.
Exemplo na Emater
A Emater no Estado de Goiás colocou em prática modelo de atendimento ao produtor rural que deveria ser copiado pelo órgão em Minas Gerais. É que lançaram aplicativo onde a conversa entre produtor e técnico acontece, em quase sua totalidade, pelo sistema, onde as dúvidas são solucionadas. O trabalhador rural, em alguns casos, encaminha fotos do problema e, quando não solucionado, é agendada a chamada visita técnica. O resumo é que o cidadão só se desloca até o escritório da Emater em caso extremo.
Envolvimento na campanha
Vários pré-candidatos querendo saber quando de fato o eleitor se envolve com a campanha. Tomando como base dados e informações históricas, o envolvimento acontece mesmo um mês antes da eleição, ou seja em setembro. Uma outra informação é de que o curto período de campanha (45 dias) favorece os candidatos mais conhecidos. Desta forma, aqueles com menos visibilidade devem iniciar imediatamente o tête-à-tête.
Venda direta
É grande a expectativa de que até o próximo mês aconteça a queda no preço do combustível, bem como a melhoria da qualidade do serviço prestado. É que o presidente Bolsonaro admitiu ontem revogar norma da ANP que proíbe venda direta de combustível aos postos. Aliás, até hoje não sabemos o que está por trás de tal exigência.