Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Ciro Gomes

Publicado em 06/10/2022 às 00:30.

Se alguém tinha dúvidas de que ética, moral, caráter, honradez e vergonha na cara poderiam ser encontrados com facilidade no “balcão político”, pode desistir. Confesso que foi por terra todas as minhas esperanças com as manifestações de Ciro Gomes. Não se trata do fato de ter declarado apoio a Lula (PT), o que seria normal dentro de qualquer processo político. O que chama a atenção é o fato de que durante debates na TV, ter se dirigido a Lula como ladrão, líder de quadrilha e de que estava querendo voltar ao poder para roubar. O candidato petista fez “cara de paisagem” e festejou a chegada de alguém que colocou em dúvida a sua honra. Ainda bem que não foi essa a formação herdada de meus pais e avôs.
 
Fim de carreira
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com a quarta derrota na disputa pela presidência e por não ter honrado o conceito sobre as candidaturas colocadas no 2º – chamou Lula (PT) e o presidente Bolsonaro (PL) de corruptos –, enterra de vez sua vida política. A única chance que terá de sobreviver é se tiver o perdão dos cearenses ou ocupar cargo federal, no caso da esquerda vencer o pleito.
 
Michelle Bolsonaro
A informação que chega à coluna é que está sendo agendada para os próximos dias, a visita da primeira-dama Michelle Bolsonaro e da senadora eleita, Damares Alves, a Montes Claros para encontro com pastores, comunidade católica e com as primeiras-damas do Norte de Minas.
 
Visita de Zema
Lideranças classistas do Norte de Minas e representantes de prefeitos se reuniram na manhã de terça-feira (4) na sede do Cimams e discutiram ações em favor da reeleição de Bolsonaro (PL). Uma das propostas é o convite para que o governador Romeu Zema (Novo) participe, em Montes Claros, de reunião com prefeitos e lideranças regionais. A proposta é mostrar o que acontecerá com a região com a reeleição de Bolsonaro (PL) ou eleição de Lula (PT).
 
Recado para Pimentel
Este jornalista foi o único analista político a prever que Pimentel (PT) teria dificuldade de se eleger. De fato, é difícil imaginar que um ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-governador do Estado não teria voto suficiente para se eleger deputado federal. Por mais desastrosa que tenham sido as duas administrações, 37 mil votos era obrigação ter conseguido junto aos militantes do partido e devido aos milhares de empregos ofertados a companheiros. Aliás, a leitura já havia sido feita pelos coordenadores da campanha de Kalil/Alexandre Silveira/Lula, que o afastaram dos palanques e das propagandas no rádio e na TV. 
 
Rodrigo Pacheco
Na próxima coluna comentaremos sobre o recado do eleitor ao presidente do Senado, Rodr igo Pacheco, um dos derrotados em seu Estado.

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