Neste fim de semana, o ninho petista, em Montes Claros, esteve agitado. A grande novidade é que a candidata à Prefeitura do município deputada estadual Leninha acertou o nome do seu companheiro de chapa. O escolhido foi o médico Emerson Guimarães (PV), que na manhã de sábado esteve reunido com a parlamentar discutindo o assunto. Pelas contas da coluna, falta apenas “bater o martelo”. Na composição também estaria o PSB, cujo entendimento vem envolvendo a direção nacional e estadual.

 

Montes Claros passou a ser a principal referência para proprietários de redes de supermercado do Estado. A coluna mais uma vez sai na frente e traz informação de que o Grupo Coelho Diniz (CD) já está fechando a compra de terreno para construir um hipermercado no município. A rede está há 28 anos no mercado e atualmente possui 19 lojas em cidades do Leste de Minas Gerais, a exemplo de Governador Valadares (onde surgiu), Ipatinga, Coronel Fabriciano, Caratinga, Manhuaçu e Teófilo Otoni.

 

Tenho recebido pedidos de dicas de como desenvolver campanha em momento de pandemia da Covid-19. A este respeito, não seria honesto da minha parte apresentar um projeto pronto que sirva para todos os municípios. Sempre tenho dito que não existe “receita de bolo eleitoral” que atenda a todas as campanhas. É preciso elaborar proposta que leve em consideração a região onde está situado, o município, perfil do eleitorado da zona rural e urbana, necessidades, virtude e deficiência do adversário, alinhamento político, apoios e vários outros fatores e a utilização das redes sociais, baseado nestas questões.

 

Vou continuar jogando palavras ao vento, mas consciente de que estou fazendo a minha parte. Estou falando da forma e dos critérios com que deputados utilizam a obrigatoriedade de aplicar 50% dos recursos de emenda parlamentar no setor de saúde. O critério obedece a um alinhamento direto com interesses políticos. Tomando como base o Norte de Minas, se fizermos um levantamento de quanto foi distribuído na região e quanto cada hospital recebeu, será possível perceber a discrepância. Tenho afirmado que se trata de recursos públicos e que sua aplicação deveria chegar de forma direta ao paciente do SUS. O que mais chama a atenção é que os responsáveis estampam a cara em páginas de jornais e rede social, numa tentativa de convencer o cidadão de que está contribuindo para a saúde dos que mais necessitam.

 

Entre as secretarias da Prefeitura de Montes Claros, a de Desenvolvimento Social, no decorrer da campanha política, deverá ser a mais criticada. Na atual gestão, os problemas nesta área praticamente triplicaram na cidade.