As pessoas mais antigas lembram do termo casamento na polícia. Era quando por determinada circunstância, entre elas gravidez, o homem era obrigado a casar com a mulher mesmo não existindo amor, ou afinidade suficiente para uma vida a dois. Transferindo a questão para o mundo político podemos dizer que este é o resultado do acordo político na cidade de Januária, onde o atual prefeito, Maurício Almeida, para ter direito a reeleição, inclusive contrariando todo o seu grupo, foi obrigado a aceitar a imposição da direção estadual do Podemos que obrigou a indicar o ex-deputado estadual, Zé Reis como candidato a vice na chapa. É fato de que o casamento vai existir mais a garantia de convivência após o pleito eleitoral é uma outra história. A ferida criada em todo o processo, inclusive a anulação temporária da comissão provisória do partido, é uma ferida que deixará cicatriz.
Candidato de mim mesmo
Na conturbada história política ocorrida em Januária, onde o atual prefeito, Maurício Almeida foi obrigado a aceitar imposição da presidente do partido em Minas, deputada federal Nely Aquino, certamente sobre orientação do ex—deputado Marcelo Aro, não tenho dúvida de que o futuro, mas especificamente o pleito eleitoral de 2026, mostrará que os mais prejudicados serão os protagonistas de todo enredo, a começar pela deputada. Até prove o contrário a parlamentar não tem o sentimento de um sertanejo. O processo eleitoral, no seu final, não aceita a imposição da “candidatura de mim mesmo”.
Semelhança na política
Não podemos atestar clinicamente que o presidente Lula (PT) vive a mesma situação do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que de forma constante comete gafe traído pela memória, com falas fora do contexto e que diretamente prejudica o país. No caso específico do Lula, assessores orientados pela primeira-dama Janja, já perceberam a situação e estão abolindo a fala de improviso. Nos encontros importantes que estão dando o tom da fala em Janja e assessores.
Especulações
Tenho tido a preocupação de acompanhar as articulações políticas no Norte de Minas e de forma especial em Montes Claros. Todas as movimentações chegam a este jornalista. A diferença é que antes da concretização dos fatos, dos entendimentos, tenho evitado postar suposições, especulações. Infelizmente estamos assistindo uma enxurrada de sensacionalismo de pessoas querendo ganhar seguidores, achando que saiu na frente divulgando o fato em primeira mão. Em respeito aos leitores e quem acessa as redes sociais é preferível garantir o respeito e a credibilidade do que os holofotes do “achismo e do ouvir dizer”. Eleição não é um jogo, mas sim, uma decisão pensando no futuro do município, Estado e país.