O jornalismo surgiu no mundo por volta do século XVII, como consequência da invenção de Gutenberg, a prensa de tipos móveis, que foi usada para iniciar a impressão em massa. A técnica inovadora, juntamente com a formação de estados, nação (países) deu início às publicações periódicas conhecidas como jornais.
Não se sabe certo a origem do jornalismo, qual foi o primeiro jornal do mundo, mas os historiadores atribuem ao lendário imperador romano, Júlio César esta invenção. Ao que tudo indica, Júlio César além de um excelente general e comandante, também foi um ótimo profissional de marketing: para divulgar suas conquistas militares.
A partir da invenção de Johannes Gutenberg , em 1447, surgiram os jornais modernos, que tiveram grande circulação entre comerciantes para divulgação de notícias mercantis.
O primeiro jornal publicado no Brasil foi o Gazeta do Rio de Janeiro. Em 1920, com o surgimento do rádio o jornalismo foi transformado o que voltou a acontecer a partir do ano de 1940 com o surgimento da televisão.
Mas tudo que é para a edificação, para o desenvolvimento da educação, da cultura e da arte passa por adversidade.
Tudo começou aqui. Já ouviu falar no pergaminho? Trata-se de um material de excelente qualidade usado nos tempos antigos para escrever. Foi criado por meio do refinamento do processo de curtição do couro, resultando em rolos finos e muito duráveis. E sabe por que ele foi inventado?
Até o governo de Ptolomeu V do Egito (203-181 a.C.), o papiro era o material de escrita mais comum, exportado para todas as partes do mundo civilizado por meio por meio de caravanas terrestres e rotas comerciais marítimas. Mas, quando esse faraó percebeu que havia o risco de que a biblioteca de Pérgamo logo tivesse mais obras do que a de Alexandria, em seu país, foi categórico: proibiu a exportação de rolos de papiro, crendo ter resolvido assim o problema.
Os habitantes de Pérgamo, amantes da cultura e da literatura, não esperavam por essa. A princípio, não souberam o que fazer. Contudo, decidiram não se deixar vencer por essa dificuldade. E assim o nome da cidade se perpetuou por meio da palavra “pergaminho”, uma vez que os rolos feitos por esse material se revelaram bem mais duradouros do que os de papiro, por serem de origem animal.
Os caminhos são pedregosos quando buscamos na leitura e na escrita os meios de alcançarmos o saber e a libertação.
Lembro-me de quando adolescente, os jornaleiros saíam pelas ruas, com os seus pregões: Extra, extra, extra!!! Parecia uma cantiga, que atraía os leitores à compra de jornais. E haviam outros pregões! Eram os mais variados! Os jornaleiros eram de uma criatividade extraordinária. Eram o seu marketing para a venda de seu produto.
Em Montes Claros, norte de Minas Gerais temos vários jornais escritos.
O Jornal O Norte desde 2003 circula levando a notícia de forma séria e precisa. Já em 2003 os acadêmicos de jornalismo das Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE), já colaboravam com textos literários para o jornal. O Norte inaugura também site na Internet: nasce onorte.net.
Reginauro Silva (in memorian ) foi o primeiro editor do jornal e uma equipe que se originou de sua liderança, hoje dá continuidade levando avante os princípios da verdade: editores, repórteres, colunistas e demais colaboradores.
Eu sou uma colaboradora desse conceituado jornal; tenho uma página nele que honro com o meu reconhecimento e com toda dedicação procurando fazer jus ao que me foi confiado.
Parabéns ao Jornal O Norte! Parabéns aos seus idealizadores! Vinte anos levando a notícia do Norte de Minas Gerais para o mundo.