NlComo o mês de março é consagrado às mulheres, decidi trazer algumas experiências vividas por mulheres em vários âmbitos e em situações diversas. Foram pesquisas feitas com algumas escritoras e em livros, onde podemos vivenciar a força e a coragem de mulheres ao longo da história.
Anna Roosevelt foi uma das mulheres mais influentes e amadas do século 20. Prima e esposa do ex-presidente Franklin Roosevelt, com quem se casou aos 19 anos, foi grande companheira, ajudando-o quando sofreu as sequelas da paralisia infantil. Após a morte do marido, Anna lutou pela harmonia e melhoria social. Sob o título de Irmã do Mundo, foi admirada como estadista e presidente da Comissão Internacional dos Direitos Humanos, nas Nações Unidas.
Anna Roosevelt foi vítima de ataques e irreverências. Quando Dale Carnegie lhe perguntou como administrava as críticas injustas, ela contou que, quando jovem, era muito tímida. Um dia, pediu conselho a uma tia. E ouviu: “Nunca se incomode com o que os outros disserem, caso tenha certeza de que está agindo corretamente. De qualquer modo, você será criticada. A única maneira de se evitar qualquer crítica é ficar numa prateleira como uma boneca de porcelana”. Que útil lhe foi esse conselho!
Geralmente, as críticas ameaçam nossas crenças sutis e distorcidas de que “somos tão boas” ou melhores do que os demais, ou nos relembram outras crenças igualmente distorcidas de que não temos valor.
E nos extremos, reagimos nos defendendo ou nos fechamos na concha do “quanto somos imprestáveis, incompetentes e insignificantes”. Seríamos de fato tão boas ou tão incompetentes que não resta nada de crédito em nós?
Quando nos ofendemos com uma crítica, raramente o problema está com a própria crítica, mas com o tamanho das convicções que temos a nosso respeito. Se são exageradas, deixaremos de ver detalhes a melhorar. Se forem fracas e indefinidas, também não teremos forças para agir com proatividade.
Seja sensata e não detentora de todas as verdades, nem se veja incapaz de realizar coisas grandes. Seja humilde, pronta a reconhecer que sempre haverá o que melhorar.
Seja flexível, pronta a refletir sobre nossas possibilidades. E se a crítica não tiver o mínimo de potencial de fazê-la refletir e crescer, tenha a serenidade de ignorá-la. E viva em paz!
Do livro “Sublime Beleza” de Mírian M. Grüdtner.
“Quem sabe não foi para isso que Deus nos fez Mulher?”