Fundado em 27 de dezembro de 2006, o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros é uma academia de letras que congrega cem escritores interessados em história e geografia locais e regionais. Há dez anos pertenço a essa agremiação, e sou bastante participativa. Funcionando à Rua Coronel Celestino, 140, a cada último sábado do mês acontece uma reunião ordinária onde somos recebidos para uma boa conversa com café e complementos. Nesses encontros das 16h, um autor fala da sua trajetória pessoal, profissional e literária. Os associados podem expor seus pontos de vista, dar entrevista ao informativo, participar do Consórcio Literário, escrever memórias, biografias e homenagens de forma livre ou técnica com documentos, para serem publicados na revista semestral, já em sua 30ª edição. A maioria dos membros gosta da maneira de a diretoria da entidade trabalhar, sendo Presidente: Francisco Ornelas; Vice-Presidentes: Leonardo Rodrigues, Wanderlino Arruda; Diretores Tesoureiros: Lázaro Sena, Landulfo Santana; Diretores Secretários: Hermildo Rodrigues, Mara Narciso; Diretora de Protocolo: Dóris Araújo; Diretora de Comunicação Social: Silvana Mameluque; Diretor de Museu: Dário Cotrim.
No dia 27 de maio falei aos colegas. Apresentei-me e, destacando a importância dessas reuniões, contei achar que permaneceria atendendo consultas médicas, mas, devido ao meu filho ser portador de TDAH – Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade, escrevi um livro sobre ele “Segurando a Hiperatividade” em 2004 e tudo mudou. Passei a escrever crônicas para jornais, dei entrevistas, palestras e me tornei uma pessoa pública. Primeiro escrevi um livro, inocente e livre, quase uma selvagem em minha catarse, depois fui me tornando escritora. Terminei a Faculdade de Jornalismo na Funorte em 2010; aproximei-me de jornalistas, escritores, intelectuais, artistas plásticos e cantores. Em 2011 fui para a Academia Feminina de Letras, em 2013 para o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e em 2018 para a Academia Montes-clarense de Letras.
</CS>Em 2020, com a pandemia, decidi-me por produzir o livro “Mosaico”, de crônicas jornalísticas e informativas, outras de memórias que repercutiram nas redes sociais. Em 2021 fiz a 2ª edição de “Segurando a Hiperatividade”, atualizando-a com ampla revisão. Este livro não é técnico, não é autoajuda, nem manual de educação. Conto como criei uma criança hiperativa e o resultado obtido, sendo que o conteúdo pode agradar a qualquer pessoa. Então, veio “Gira, Girassol!”, em 2022, lançado agora no 2º FLAM – Festival Literário do Autor Montes-clarense. Nele, os contos criados por mim basearam-se em fechos de fatos reais, notícias, frases sopradas pelo acaso, versos, músicas, vivências. As três capas recentes foram feitas pelo meu filho Fernando Yanmar que é designer gráfico. Ao final, fiz o sorteio de 25 livros sendo seis de minha autoria e os restantes as várias antologias que participei.
Foi desafiador falar em público de improviso, mas gostei de tê-lo feito.