Em tempos de pandemia, em que abraços e beijos estão proibidos, quando os sorrisos estão visíveis apenas através dos olhos e as boas notícias andam escassas, nada melhor do que celebrar o amor. Sim, a data do dia 12 de junho, quando no Brasil é celebrado o Dia dos Namorados, tem um cunho muito mais comercial do que de fato afetivo.
Porém, ante a realidade atual e por tudo que temos vivido, o que importa se a data foi criada para vender mais, para fazer lucrar o comércio? Apesar de o comércio estar mesmo precisando dessa mãozinha, nós podemos ressignificar a data, fazendo com que ela seja muitas, em apenas uma, porque, afinal, o amor é multifacetado.
Vamos combinar, neste 12 de junho, muito mais do que celebrar os namorados, vamos celebrar o amor, vamos nos enamorar da vida, vamos ser mais solidários, vamos não apenas amar, mas cuidar de nós e do outro, vamos celebrar, ainda que em nosso interior, ainda que solitariamente, o estar vivo.
Porque o amor, minha gente, o amor é forte, embora não seja invencível, não se dobra a adversidades, ele resiste, é quase um brasileiro: não desiste nunca!
Vamos, portanto, mergulhar nesta data, quando se celebra Santo Antônio, o santo casamenteiro, data em que o amor está à espreita em cada esquina, nas vitrines enfeitadas, na busca pelo presente capaz de traduzir sentimentos, no planejar estar junto e esquecer o mundo.
No momento, é tudo o que a humanidade precisa: amor! Nas suas mais variadas formas, de todas as cores, para todos os números, para os mais variados gostos, de qualquer gênero... Por isso, hoje, não se envergonhe do olho no olho, de sorrir com a alma, de encantar com gestos, de transbordar amor...
É isso. Vamos transformar o Dia dos Namorados no dia do amor, porque essa dose de amor pode ser o remédio que faltava para curar as suas feridas, pode ser a dose certa para fazer alguém voltar a sorrir, voltar a acreditar na vida.
Experimente! Ninguém nunca se arrepende. Embora viciante, o amor nos dá a certeza de estarmos vivendo. Então, viva o amor!!!