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Quinta-Feira,28 de Novembro

Vidas preciosas

11/10/2018 às 06:55.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:54

O grande número de crianças mortas e feridas em acidentes de trânsito alerta para os cuidados que os adultos devem ter ao transportar seres que, devido à maior fragilidade, exigem proteção redobrada. Dados do Ministério da Saúde indicam que os desastres nas estradas e vias urbanas são a principal causa de morte acidental de crianças e adolescentes de cinco a 14 anos no Brasil. Em 2016, 897 crianças dessa faixa etária morreram vítimas de acidentes de trânsito e, em 2017, 9.581 foram hospitalizadas. Em Minas, ao menos 47 crianças, com idades entre 0 e 7 anos, tiveram a vidas ceifadas.

Apesar de o uso de capacetes, em caso de viagens de motocicletas, ser obrigatório por lei, as estatísticas mostram que nem sempre os adultos se preocupam em usar o acessório nas crianças. É preciso lembrar que e crianças não são miniaturas de adultos e que têm a estrutura mais frágil, estão ainda em desenvolvimento e por isso tornam-se mais suscetíveis a mortes e sequelas.

A legislação determina também que menores de 10 anos devem ser transportadas no banco traseiro, usando cinto de segurança. Até os sete anos e meio, é obrigatório que os pequenos viagem usando bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação. Se instalados de forma correta, eles reduzem em até 71% a chance de morte. Outro motivo de morte é a combinação de álcool com o volante, que tem tirado vidas de crianças, sobretudo por atropelamentos. É preciso lembrar que leis de segurança não devem ser vistas como algo “chato e impositivo”. É uma garantia de proteção. Sem o cumprimento delas, a viagem de muitos pequenos pode ser interrompida para sempre.

Por terem a estrutura mais frágil e estarem ainda em desenvolvimento, crianças tornam-se mais suscetíveis a mortes e sequelas
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