A lista de benefícios é considerável. Essencial para manter a saúde do rebanho, a qualidade dos produtos de origem animal e da economia do Estado – ao evitar impacto na saúde pública em caso de doenças –, a imunização do rebanho tem que ser mantida atualizada. Do contrário, muita gente sai perdendo.
Parece meio óbvio falar da importância da vacinação no campo, mas não é. Tem produtor que, por falta de dinheiro para tal investimento ou por falta de informação adequada, vai deixando essa etapa de lado. Com isso, males como a brucelose, doença que afeta a produção de leite ao alterar o ritmo do ganho de peso dos animais e até levar ao aborto, continuam a rondar.
No último ano, o índice de vacinação contra a doença atingiu 78%, aumento de apenas um ponto percentual em relação ao ano anterior. Trocando em miúdos, equivale a dizer que foram imunizadas quase 1,8 milhão de bezerras de 3 a 8 meses de idade, num universo de 2,2 milhões de animais.
Na campanha deste ano, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) quer chegar a um percentual de ao menos 80% de cobertura.
Não dá para brincar em serviço.
Por isso, vale lembrar que a vacinação contra a brucelose e a sua declaração ao IMA, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), são obrigatórias desde 1989.
O produtor que não vacinar o rebanho é passível de multa de 25 Ufemgs, o que equivale a R$ 92,79 por animal não vacinado. Dependendo do número de cabeças, resulta num prejuízo considerável.
Já o produtor que deixar de declarar a vacinação contra brucelose ao IMA poderá ser multado em 5 Ufemgs por animal (R$ 18,55/animal). O produtor deve vacinar suas bezerras semestralmente, declarando por meio da entrega dos atestados de vacinação ao IMA até o dia 10 após o fechamento de cada semestre (10 de janeiro e 10 de julho).
Não é gasto, é investimento, é prevenção. Sai mais barato que remediar.
Tem produtor que, por falta
de dinheiro
ou de informação adequada, vai deixando essa etapa de lado