Véspera de Natal! Da festa que lembra o nascimento do Menino Jesus, da magia da fé, do amor, do renascimento. Sentimentos dos quais precisamos mais do que nunca neste ano e que precisam ser projetados para 2021, na expectativa de que o cenário seja menos sombrio, menos angustiante. Mas, a euforia e alegria que sempre permearam essa data estão comprometidas em 2020.
Principalmente pelo fato de que nos reunirmos com os que amamos e celebrar juntos pode representar risco, perigo. Para nós e para os entes queridos. A orientação máxima dos médicos é para que a festa seja suspensa, que a celebração ocorra por meio das telas de um computador ou do celular.
Como digerir essa nova realidade? Como aceitar que os abraços, risos e troca de presentes ficarão para depois? Como não fazer a oração em família com todos de mãos dadas? Sabemos que tudo isso é difícil, que uma parte da nossa tradição e do culto à fé em família está sendo barrado.
Mas, diante do atual cenário da pandemia, em que o número de vítimas da Covid ultrapassa o de homicídios em Minas neste ano, não temos saída. Não dá para colocar em risco a nossa vida e a dos que amamos.
Bastam segundos de distração para que o vilão de 2020 nos pegue. O novo coronavírus se “alimenta” do nosso descuido, da nossa distração e falta de compromisso com a proteção. Hospitais estão lotados, pessoas estão perdendo a vida, sobreviventes levam com eles sequelas da doença.
Portanto, o caminho é a preservação da saúde, da vida e do amor. Que cada um possa encontrar a melhor forma de celebrar o nascimento de Jesus sem que isso represente milhares, ou até milhões, de mortes e doentes após a virada do ano.