Ficar em casa neste momento, respeitando o isolamento social recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde é a única forma que Minas Gerais tem de reduzir o avanço do novo coronavírus. A afirmação foi feita ontem pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral Pereira.
A orientação é para que todas as pessoas que não atuem nas áreas consideradas essenciais, como a de saúde e comércio de itens de extrema necessidade, fiquem em casa. O grande desafio do Brasil, de Minas e de cada uma das suas regiões, é evitar o crescimento da curva da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
E o que significa segurar o crescimento dessa curva? Significa que precisamos evitar que muita gente adoeça ao mesmo tempo, que muita gente se contamine simultaneamente, para que os leitos de CTI existentes no país, no Estado e no Norte de Minas sejam suficientes para atender a todos os casos graves que, certamente, vão surgir, como bem lembrou o secretário Carlos Eduardo Amaral Pereira.
Nós, brasileiros, temos a chance de aprender com países que já vivem essa pandemia de forma avassaladora. Países como China, Itália, Espanha e, agora, a França, têm registrado números assustadores de doentes e de mortes. Trata-se de uma realidade grave, que bate à nossa porta e depende de cada um de nós fazer a nossa parte para que vidas sejam preservadas.
Quando respeitamos a determinação de que fiquemos em casa, não só evitamos ser contaminados, como diminuímos o risco de circulação do vírus e de infecção de mais pessoas, principalmente daquelas que integram o grupo de risco, como idosos e portadores de doenças graves.
Portanto, a responsabilidade de cada um de nós é enorme. Podemos salvar vidas, inclusive, de pessoas que amamos, ficando em casa. Reportagem desta edição de O NORTE mostra que muita gente tem ignorado essas recomendações na região. É hora de mudar essa realidade e de fazermos a nossa parte, com afinco, no Norte de Minas. Fiquemos em casa!