Até 7 de abril, por decreto da Prefeitura de Montes Claros, só os serviços essenciais devem continuar funcionando na cidade. A medida visa conter a pandemia do novo coronavírus no município, que investiga 50 casos suspeitos da Covid-19, doença causada pelo vírus. A multa para quem desobedecer à determinação pode chegar a R$ 7,7 mil.
Com a medida, cujo objetivo é manter o máximo possível de pessoas em isolamento social, ficam suspensas as feiras livres. Pessoas com mais de 60 anos estão proibidas de circular pelas ruas, devendo permanecer em suas residências. A restrição não se aplica aos profissionais cujos serviços são considerados essenciais, como os da área de saúde, policiais civis e militares e integrantes do Ministério Público.
Reportagem desta edição de O NORTE mostra, por exemplo, que serviços médicos, odontológicos de urgência e laboratoriais estão entre as 20 atividades que não estão proibidas de funcionar.
Estão proibidas, entre outras atividades, comemorações em locais fechados, como residências, que reúnam mais de dez pessoas. Assim como a circulação conjunta de mais de três pessoas e a realização de atividades físicas em locais públicos.
A adoção dessas medidas em Montes Claros vem ao encontro do decreto 47.891, do governo do Estado, de calamidade pública, que impõe uma série de restrições a diferentes setores, na intenção de barrar o avanço da Covid-19 em Minas Gerais.
Essas deliberações exigem adaptações tanto da população quanto de diferentes esferas da economia municipal e estadual. Mas, conforme orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e, também, do Ministério da Saúde, o isolamento social é fundamental para que consigamos conter o avanço da curva de crescimento da Covid-19 e o colapso do sistema de saúde. Que cada um faça a sua parte, pela saúde de todos.