Sempre ouvimos as frases de especialistas, políticos e gestores de que, sem educação, país nenhum, cidade ou localidade se desenvolve. Esse discurso se propaga há décadas em épocas de campanha, nos encontros para debater os caminhos para o futuro. Esse também é o argumento que apresentamos aos nossos filhos para que se dediquem aos estudos, sejam bons alunos para construírem um futuro de abundância e realizações. “Para ser alguém na vida”, como muitos dizem.

Mas, e na prática, isso funciona? É isso que está sendo executado na cidade onde vivemos, no Estado ou no país? Há as indicações e orientações de que, sem educação, sociedade alguma avança. Mas foi preciso estipular, por meio de leis, um percentual mínimo de investimento na área. Será que é porque se não houver a obrigatoriedade esse setor, considerado tão fundamental, ficará de fora dos orçamentos municipais? Bem provável.

Em Montes Claros, as reclamações sobre o ensino municipal são várias. Passam desde a falta de estrutura das escolas, algumas caindo aos pedaços, à desvalorização dos professores. Quem não se lembra da luta da categoria no ano passado para receber os salários e o 13º?

Agora é a hora de analisar, balancear, ponderar o que cada candidato propõe para o município. Quem leva a educação a sério? Quem traz propostas que podem realmente ser implantadas e não apenas falácias que nunca sairão do papel? Quem pensa no bem-estar da população e reconhece que a evolução, seja econômica ou social, só partirá de uma educação de qualidade, bem fundamentada, com crianças e jovens sendo preparados para o futuro?

Então, agora, faça valer seu direito de escolha, sua vontade de que o local onde você vive seja melhor, com condições justas de vida para todos. 

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