Para impedir que o vírus da Covid19 siga produzindo variantes e ceifando ainda mais vidas, faz-se necessário promover, o mais rápido possível, a ampliação da vacinação no Brasil. Isso evitaria também o aumento do contágio e, por consequência, impediria o colapso do sistema de saúde no país. Esse é o alerta de especialistas, alarmados pelas descobertas de variantes importadas e ainda, por variantes surgidas dentro do próprio Brasil.
Ante a realidade vista nas ruas, em praias e bares, onde parte da população demonstra, de forma explícita, a falta de consciência e de respeito pela criticidade do momento, o receio é de que o número de infectados cresça de forma exponencial, principalmente se as novas variações, que afirmam terem um maior poder de contágio, se disseminem com maior velocidade. O medo é, também, de que aconteça com outros muitos municípios o que ocorreu em Manaus, já que inúmeras cidades continuam com seus sistemas públicos de saúde em quase colapso e não suportariam o crescente número de infectados.
A suspensão da vacinação em vários municípios, por falta do imunizante, acendeu outro sinal de alerta e se tornou uma assombração para o cidadão que sonha ser imunizado o mais rápido, por medo de, na espera, perder a vida. Embora o envio da matéria-prima para a produção de vacinas em solo brasileiro pareça ter sido restabelecido, o receio de que o envio não se mantenha regular segue causando temores. A compra de outras vacinas como a Pfizer, que parece já consolidada, e da Sputnik V, ainda em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), se transformou em alento e esperança de uma imunização mais rápida para todos os brasileiros.
A esperança é que tem nos feito acreditar em dias melhores, no fim da pandemia e em dias quase normais. No momento, a esperança é de que o número de doses anunciadas não fique apenas nas promessas ou se enrole em burocracias sem fim para não acontecer, mas seja uma realidade. Porque, sim, já estamos, todos nós, cansados de sobreviver de esperanças.