As doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya) são graves e podem levar à morte do paciente. E, em Montes Claros, há índices altíssimos de infestação pelo mosquito nas casas das pessoas. Difícil de entender e de acreditar, mas é exatamente isso: moradores do município insistem em manter nas suas próprias residências condições para que o mosquito se aloje e se prolifere.
Ao fazerem isso, agirem dessa forma displicente, essas pessoas estão contribuindo para o seu próprio mal e de suas famílias.
E a receita para alimentar esse inimigo é muito simples: lixo nas calçadas, vasilhas e outros materiais que acumulam água deixados nos quintais, lotes vagos abandonados, sem limpeza e sem fiscalização pela prefeitura, tambores e caixas d’água destampados são os locais preferidos do mosquito Aedes aegypti.
Mas, se a receita para alimentar o mosquito é simples, as formas de evitá-lo, eliminá-lo, também são. A população precisa aprender a dar destinação correta ao lixo, a não deixar recipientes que possam acumular água destampados, a manter seus quintais, terrenos e lotes limpos, a proteger – tampando adequadamente – a água que consome.
E a administração municipal, por sua vez, precisa ter atitude e punir proprietários de lotes e terrenos que porventura estejam servindo de criatório para o Aedes aegypti e outros vetores de doenças. Essa displicência, esse descuido, põe a vida de muita gente em risco e precisa ser contida.
Portanto, é preciso ação. A população deve agir, cuidando do seu entorno, das suas casas, dos seus quintais e, consequentemente, da sua saúde. E o poder público tem a obrigação de estar alerta e atuante, para cobrar daqueles que persistirem na ignorância de dar espaço ao mosquito, colocando vidas em risco.