Ainda impactada com tantas emoções vividas no lançamento do livro “Além da cura física” de Camila Porto, volto-me às lembranças de como tudo começou: em dezembro de 2020 fui diagnosticada com um câncer de mama, que enfrentei com esperança, confiança e fé, acreditando no poder de Deus, o melhor dos médicos e nos avanços da medicina, podendo confirmar que “Há vida após o câncer.” 

Após uma série de tratamentos e entre eles, as sessões de radioterapia, precisei de uma fisioterapeuta oncológica para minha reabilitação e eis que surge em minha vida um anjo chamado Camila Porto, sobrevivente de câncer, que me ajudou a atenuar os efeitos do tratamento. Em conversa com ela, durante as sessões, contei que eu estava escrevendo um livro sobre a minha luta contra o câncer e ela me confidenciou que tinha muitos escritos soltos sobre a sua história. Perguntei: “-Por que você não faz um livro? ” Ontem foi o ápice dessa realização, com o lançamento do livro do qual me sinto um pouco madrinha: Lindo, perfeito, maravilhoso, emocionante.

No lançamento foi só emoção e lágrimas, nas falas de sua amiga Lara Athaide, Dra. Príscila, sua médica oncologista, seu esposo Leo e até seu filho menor Matheus que deu um depoimento carregado de emoção. Depois a autora que entre lágrimas fez seus agradecimentos, destacando que o livro não é sobre ela, nem sobre a doença, mas sobre o amor de Deus, que esteve presente todo o tempo do seu tratamento e recuperação.

Camila é aquela pessoa resiliente, caridosa, cativante e carinhosa com seus clientes e muito querida por todos que a conhecem. O local, o Hóspice Jesuina Rosa Santos na Associação presente esteve lotado em todas as suas dependências pela multidão de amigos que lá foram abraçá-la.

Reproduzo aqui um texto da orelha do livro: “Essa não é uma história sobre câncer, também não é sobre tratamento, nem sobre suas dores. Essa é uma história sobre as curas alcançadas a partir daí. Sobre as restaurações exercidas através dele, sobre a ‘faxina’ nas emoções e o novo olhar para a vida. Sobre a ação de Deus em meu Viver. Fui desafiada a entrar no casulo. O casulo da doença. O casulo do tratamento. A sorte é que a lagarta que tem fé sabe que o propósito do casulo é a modificação e que o resultado final é sempre muito melhor do que o processo.

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