O cenário de Montes Claros para eleição municipal começa a ser desenhado com as articulações partidárias. O anúncio da desistência da candidatura de reeleição de Humberto Souto (Cidadania) parece ser uma questão de tempo (arranjo político). Nos bastidores, a chapa sem o prefeito mexe com o grupo situacionista. Crise nos bastidores A Prefeitura de Montes Claros vive nos bastidores uma crise política e administrativa sem precedentes. Há mais de 3 meses ausente do Palácio da Cula, o prefeito Humberto Souto não consegue gerir a cidade com eficiência. Perdeu o controle da grave situação que vive o município: aumento na tarifa de água, colapso no transporte público, obras inacabadas, número crescente de pessoas contaminadas com coronavírus, caos no comércio (lojas fechando). A cidade vive um drama sem fim. Tesoura no funcionalismo O alto escalão do governo Humberto Souto já teria elaborado relatório prevendo demissões atingindo em cheio servidores contratados. A educação seria a primeira área afetada, causando medo e temor entre os servidores. Conta de água desgasta o governo Números para consumo interno estão assustando o staff do prefeito Humberto Souto. O aumento na conta de água continua causando estrago na administração municipal. Licitação suspeita Para completar, o Tribunal de Contas de Minas Gerais suspendeu por tempo indeterminado a licitação da adutora que traria água do rio São Francisco, em Ibiaí, para Montes Claros. Ou seja, além de pagar a conta do asfalto, a população continua correndo o risco de sofrer com a falta de água. Pesquisa sem SoutoPesquisa que circulou em Montes Claros chamou atenção. No lugar do prefeito Humberto Souto (Cidadania), tinha o nome do ex- secretário municipal Guilherme Guimarães. Em outra opção, uma composição situacionista entre os pré- candidatos a prefeito: deputado estadual Gil Pereira (PSD) e vice-prefeito, Guilherme (PSL). Numa outra chapa, Gil Pereira e o vereador Claudim da Prefeitura (Cidadania).