Com o fim do oba oba e com as finanças do Estado devastadas, o novo governador de Minas, Romeu Zema, precisa urgentemente traçar um plano de recuperação com medidas impopulares que terão que passar na Assembleia. Lembrando que a posse já é em janeiro de 2019. Começou a corrida contra o tempo.
 
Fusão
Depois de perder 20 cadeiras na Câmara Federal, o PSDB já pensa em fusão.
 
Malas prontas
Depois do fracasso nas urnas, tem muita gente de malas pronta para deixar o MDB. O partido vive uma das suas piores crises. Sem uma grande liderança nacional e inúmeras brigas internas nos estados, o cenário é melancólico.
 
Tirando o time de campo
A derrota de lideranças políticas na eleição tem criado um sentimento de abandono na vida pública. Nomes que durante muito tempo influenciaram na política estão tirando o time de campo. Segundo eles, a judicialização e o sensacionalismo de uma parcela da imprensa causam, além do desgaste, descrédito diante da opinião pública.
 
Abandonando o barco
Depois que o barco afundou, estão mudando de mãos tradicionais redutos eleitorais.
 
Puxa sacos
Os bajuladores de plantão já estão se articulando para se aproximarem do poder, com a mesma estratégia de sempre: amaciar o ego dos poderosos com conselhos, de acordo com as vaidades dos chefes.
 
Hora certa
Deputados eleitos sem perspectiva de espaço nesse primeiro momento no governo Zema começam a organizar os blocos na Assembleia para dividir poder e, no momento certo, pressionar o novo governo – votações na Casa Legislativa.
 
O velho, vestido de novo
O discurso de novidade de muitos que foram eleitos começa a seguir a mesma cartilha dos políticos que eles tanto criticavam – nem tomaram posse ainda. A velha retórica de sempre, demagogia e o toma lá dá cá.
 
E agora?
Nenhuma grande liderança emergente surgiu para ocupar espaço. Até agora o que se observa foi uma onda de mudança que, ao que tudo indica, começou a passar. O vento levou o entusiasmo e nasceu um sentimento de expectativa.

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