Provavelmente, nunca na história política de Montes Claros nenhum prefeito foi tão bajulado quanto Humberto Souto. Com pontos positivos e negativos, os dois mandatos (está na metade do 2º) continuam tendo aval de setores políticos. Sem receber críticas contundentes em pontos falhos das administrações – saúde, educação, social, lazer, entretenimento e cultura –, a base do seu capital político se fundamenta em projetos de infraestrutura com bilhões arrecadados.
Sem marca
O 2º mandato, até agora, não tem nenhuma marca, vive praticamente do marketing do 1º. Sua ausência no cotidiano presencial da administração da maior cidade do Norte de Minas nem sequer é questionada. Caminha para o ano que antecede o fim da sua administração com total liberdade para fazer o que quiser, sem ser questionado.
Sucessão
Como aconteceu no 1º mandato – livre, leve e solto –, caminha para influenciar, fortemente, a sucessão municipal de 2024.
Experiência
Com mais de 60 anos de vida pública, Souto administra explorando, como poucos, a falta de oposição organizada e persistente em apontar suas falhas.
Sem renovação
Montes Claros continua na mesmice de sempre. Sem renovação e ideias de uma visão empreendedora para prepará-la para um salto de qualidade e um novo tempo de transformação, fica a mercê da política tradicional, conservadora. Falta visão para prepará-la para o mundo do 5G, energia solar, carro elétrico, bem estar e qualidade de vida.
Novas ideias
Sem os ex-prefeitos Tadeu Leite, Athos Avelino, Jairo Ataíde e Humberto Souto na cena política, quem sabe não esteja na hora de um novo ciclo político em Montes Claros? Resta saber quem ocuparia esse espaço. O novo tempo mostra que o campo está fértil para quem almeja o poder nos próximos anos.
Boas festas
Desejo aos nossos leitores que o Natal seja um tempo de reflexão, paz, harmonia e felicidades.