Bem se sabe que nem sempre conseguimos o que queremos. Na verdade. Na maioria das vezes as coisas não ocorrem como queremos. Fato é que é possível gostar do que não planejamos e admirar o que repudiávamos. É uma questão de perspectiva temporal. E assim tem sido... As pessoas tem ficado menos sistemáticas a respeito de suas próprias metas, diretrizes, princípios, objetivos e desejos.
O que nunca podemos nos esquecer, é que apesar dessa tendência estamos diante de nós mesmos, e isso irá se perdurar enquanto vivermos ou perdermos a sanidade por completo. Afinal de contas, somos nossa própria companhia em 100% do tempo.
E como toda companhia o que há de melhor é desfrutar, depois de um intenso contato, o ideal é o descanso. Mas devemos lembrar, o descanso é momentâneo. Pois a gota dos nossos objetivos sempre deve bater na pedra dos obstáculos. Caso contrário, seríamos uma companhia mesquinha para nós mesmos.
Quem nunca mudou frequentemente de objetivo? Deixou de focar nos próprios afazeres? Procrastinou tarefas essenciais? Todos nós, infelizmente. Mas felizmente, isso pode servir de referência para o que não queremos ser. Não devemos sempre enaltecer nós mesmos, afinal, o ressentimento do pecado não é exclusivamente cristão. É cívico.
Por isso, não deixemos de insistir em nossas metas, pois como a sabedoria popular orienta. Água mole, pedra dura, tanto bate até que fura. O intemperismo da vontade em detrimento do desafio. A ordem temporal que vai garantir a superação e a prosperidade, seja ela, em qualquer aspecto almejado.