Leandro MazziniMineiro de Muriaé, Leandro Mazzini é jornalista pós-graduado em Ciência Política pela UnB e escritor. Com Leonel Rocha, Walmor Parente, Carolina Freitas e Tom Camilo

Garantia da lei e da ordem

Publicado em 27/10/2018 às 06:42.Atualizado em 28/10/2021 às 01:27.

O acirramento da disputa presidencial deste ano provocou aumento significativo de cidades que terão reforço das Forças Armadas no segundo turno das eleições. Em 2014, as tropas federais atuaram em 230 localidades. No domingo, 28, serão 356 cidades resguardadas pelos militares. Os pedidos dos Tribunais Regionais Eleitorais foram aprovados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As tropas federais foram acionadas para garantir a normalidade da votação e do andamento da apuração dos resultados nos estados do Acre, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Tocantins.

1.º turno
No primeiro turno, as forças federais atuaram em 513 cidades. Na mesma etapa do pleito de 2014, os militares reforçaram a segurança em 280 localidades.
 
Ribeirinhos
De acordo com o Ministério da Defesa, 27 mil militares foram colocados à disposição dos TREs. Além da segurança, as tropas vão auxiliar no deslocamento de urnas e equipes que trabalharão em locais de difícil acesso, como tribos indígenas e comunidades ribeirinhas.
 
Rota de colisão
A sinalização do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) de nomear um militar para comandar a Petrobras, em seu eventual governo, divide integrantes da campanha e pode expor mais um desgaste com o guru econômico Paulo Guedes.
 
Nacionalismo
Isso porque a postura nacionalista (histórica) dos militares tende a ser um empecilho para os planos de Guedes de privatização da petroleira. Bolsonaro já se estranhou com o economista após ele suscitar a hipótese de criação de um imposto semelhante à CPMF.
 
Cabo eleitoral
Hoje aliado e cabo eleitoral do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), o candidato ao Governo de São Paulo, João Doria (PSDB), alfinetou o deputado há um ano em almoço com parlamentares da Frente da Agropecuária em Brasília.
 
Falência
Coluna registrou que o tucano lembrou, no encontro, que seu pai, o ex-deputado João Agripino Doria, à época empresário do ramo de calçados, foi à falência durante a ditadura militar defendida Bolsonaro.
 
Visita íntima
Quem passou pela Esplanada dos Ministérios ontem se deparou com um protesto inusitado: 700 mulheres com faixas e bandeiras ocuparam a frente do Congresso Nacional contra portaria do Ministério da Justiça que restringe as visitas íntimas em presídios federais.
 
Laços
A norma chegou a ser derrubada por decisões de primeira instância. Mas voltou a vigorar por determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. O Ministério Público se posiciona contra a regra sob o argumento de que “fere o direito da população carcerária à manutenção dos laços afetivos”.
 
Ânimo
O ex-presidente Lula recebeu de visitantes as pesquisas internas do PT que mostram o candidato Fernando Haddad atrás e bem distante do adversário Jair Bolsonaro (PSL). Não está tão “animado” como insistem em dizer os petistas em entrevistas em frente à sede da PF em Curitiba.

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