Já se disse muito e hoje é voz comum que vivemos um tempo de mudanças...
Com a globalização e informatização, nesta nave pós-internet, a rapidez tem sido a tônica das relações, dos negócios, dos hábitos, da moda, dos costumes, das comunicações ...
Um novo sentido de urgência se espalhou por todos os aspectos de nossa vida, de nossos afazeres, de nossos modelos...
Assim todo projeto já nasce “velho” na prancheta ou na tela do computador do mais inventivo inovador!
Como lutar, correr e esconder eram sinônimos de sobrevivência primitiva, hoje a adrenalina da mudança é que tempera nossas estratégias de defesa e ataque.
As relações entre o sexo masculino e feminino também têm sofrido alterações...
Já não há mais espaço para o “machão” nas hostes masculinas progressistas, como não dá mais para apenas ser “dona de casa” e “amada-amante” de plantão 24 horas...
Na empresa não dá “pra-passar-de-chefe”, esperando as novidades chegarem de graça à mesa após o ritual do cafezinho matinal, enquanto “ferve” o “chão de fábrica” lá embaixo!
Não dá mais também “só-prá-correr-atrás”, pois a ordem é “andar-na-frente” da concorrência, ter visão de 360º graus, ser flexível, criativo, envolvente e entusiasta.
Ficar zen na hora do tumulto, fazer do limão a limonada, absorver “golpes de pressão” como um grande boxeador, precisão de esgrimista, saber surfar nas ondas de um tsunami, ser criativo até no ócio, saber navegar sereno nos sete mares da emoção...
O grande mal, o pecado capital é o imobilismo, a paralisia, a acomodação...
O que você faz hoje vai definir suas conquistas amanhã... Vá fazer um curso de inglês, um MBA ou um curso a distância, participe de uma viagem transcendental faça terapia, aprenda ioga, escalar montanhas, degustar vinhos, falar sânscrito, “dançar-o-ventre”, ser balonista, palhaço ou mergulhador de fim de semana.
Há que descobrir que o mal (ou o bem), o medo (ou a coragem), a ousadia (ou o preconceito), a vanguarda (ou a inveja) e, o talento (ou a pasmaceira) não estão no “outro”, mas sim dentro de você!
Neste mundo onde a vantagem competitiva das empresas deixou de ser sua parte mais visível (máquinas, estruturas, tecnologia) para ser sua parte “invisível” (sua capacidade de se renovar, de se transformar), crescer passou a ser sinônimo de capacidade de reagir, de se desenvolver, de se reinventar a todo tempo.
As empresas têm que aprender a mudar sozinhas e não imitando “modelos da moda”.
As pessoas têm que aprender a se reinventarem de modo autônomo e não seguindo receitas de seus “gurus”...
Os países precisam aprender a se resolverem e não seguindo cartilhas ideológicas ultrapassadas e sectárias...
Esperar primeiro que o “outro” mude ou que a mudança venha “pronta” de fora pode ser tarde demais...
Cuide bem de você!