Atualmente é impossível manter um padrão de vida financeira saudável mesmo com os juros leoninos das instituições financeiras brasileiras se acumulando durante o tempo. Não há qualquer investimento financeiro que consiga dar o mesmo retorno que o custo de uma dívida financeira. Isso para não falar da questão psicológica que uma dívida acumulada durante meses traz para a vida de um brasileiro.
As compras por impulso são normalmente as que mais complicam um planejamento financeiro saudável de uma pessoa. Justamente, porque não houve um planejamento consistente para elas e por isso, há uma boa chance de arrependimento. Além disso, há um risco das compras por impulso envolverem operações financeiras com custos altíssimos que podem simplesmente inviabilizar a vida da pessoa nos próximos anos.
Obviamente é muito difícil ter uma regra geral porque as pessoas têm padrões de vida e interesses diferentes. Contudo, como regra geral é necessária muita cautela antes de entrar em operações financeiras (financiamentos, empréstimos, etc) que comprometam a renda familiar de maneira desproporcional. Há uma tendência das pessoas em calcular apenas o valor de parcela e não se preocupar com o CET (Custo Efetivo Total) e isso faz com que a pessoa entre em operações caríssimas e com prazos alongados, sem qualquer conhecimento das taxas que está pagando e, certamente, sem ter condições financeiras para tal.
Existem diversas atividades que podem ser realizadas para uma renda extra. Desde um trabalho secundário (side-job) até mesmo trabalhar com aplicativos de transporte ou logística ou revender produtos que estão na moda. Contudo, o mais importante aqui é avaliar se aquela renda extra está sendo realmente útil em relação ao esforço que a pessoa está destinando a isso.
Encontrar uma atividade que a pessoa goste de fazer, com um ritmo de trabalho que não seja extenuante e que proporcione uma renda digna seriam os primeiros passos para ser feito de uma forma consistente. Qualquer atividade que não siga algum desses três passos está fadada ao fracasso no longo prazo porque a torna insustentável.
O consórcio é um mecanismo de compra planejada, inteligente e barata para a construção de patrimônio. É sinônimo de longo prazo e de educação financeira e é a única forma de investir no seu próprio patrimônio sem pagar juros ou assumir uma dívida assustadora no longo prazo. No cenário de juros altos (SELIC) qualquer operação financeira se torna proibitiva ao “brasileiro real” mas, ao mesmo tempo, ninguém quer parar seus sonhos e conquistas por uma situação macroeconômica. Por isso, o Consórcio é a única alternativa viável de longo prazo para esse brasileiro real conquistar seus objetivos pessoais.
*Diretor de novos negócios da Multimarcas Consórcios