Juarez Alvarenga (*)
As estrelas são expulsas do céu eu daqui da terra levanto para mais um dia de luta. Abro os olhos e vejo desafios distantes, porém todos alcançáveis ao seu tempo.
É um dia que começa e uma porção de meus sonhos tem a possibilidade de transformar em realidade.
Vou até a garagem ligo o carro e caminho para o trabalho. É como se estivesse no meio do rio ou remar ou afogar. Sabemos que não atravessamos o mar com uma única braçada são preciso milhões e paciência.
O dia é o habitat natural para transformação de sonhos em realidade. Como a noite é o habitat natural para descanso de nossa alma.
O choque de nossas utopias com a realidade deve ser explosivo e infiltrar no concreto como o sol infiltra no amanhecer.
Ao amanhecer armamos para a guerra porque sabemos que as vitórias sobre as batalhas nos trarão paz.
Ao amanhecer deixamos o conforto do lar para remar, mas é importante remar com paixão e não por obrigação.
Devemos olhar para nossos objetivos diurnos concentrados e na vertical e não olhar para a margem do rio antes do entardecer.
Ao amanhecer nossos planos devem entrar no dia com a mesma voracidade do que os pássaros entram na madrugada a procura de alimentos na selva solitária.
Ao amanhecer devemos compreender que a vida nos dar a oportunidade de deslocar nossas fantasias da cama para o sol ardente do meio dia e transformar em conquistas épicas que justifique nossa vida saudável.
Se seu amanhecer não é de guerreiro procure alimentar sua alma de sonhos que a guerra interna acordará e se estenderá para o campo de batalha dinamizando para transformar utopias reprimidas em realidades explícitas.
Advogado e escritor - juarezlalvarenga@ig.com.br