Sólon Diniz Cavalcanti, de Pirapora
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Uma renovação superior a 50% é o que anunciam os cientistas políticos em referência aos prováveis eleitos em 3 de outubro.
Os escândalos do mensalão, a conivência corporativa dos deputados que teimam em anistiar os beneficiados pela corrupção, a ironia nada requintada da quadrilha que assaltou os cofres da viúva – lembra-se da “dança do mensalão?” -, e a atitude autista do presidente Lula-lá Não Sabia Nadinha da Silva, são fatores que contribuem para uma mudança no quadro de representantes do povo.
A grande mudança nos quadros parlamentares, estadual e federal, será uma forma de protesto, o desabafo de um povo perplexo diante de tanta patifaria.
Nesta última semana, quando pensávamos que já tínhamos visto tudo, aparece o escândalo do combustível. Deputados usaram notas falsas de “gastos” com combustível para o recebimento da chamada verba indenizatória.
A verba indenizatória é mais uma artimanha dos parlamentares para aumentar a sua remuneração, de forma indireta e sem impostos.
Ou renovamos os quadros políticos ou adeus esperança, pois o Brasil precisa de uma sacudida, e das boas. É hora de aprendermos a votar em quem tem ideal, quem apresenta propostas que traduzem o anseio da sociedade por um país digno. Não o idealismo retrógrado, dos ismos já enterrados da comuna ou do capital.
Precisamos de discurso pragmático do ideário cristão, da fraternidade e compreensão. Em que prioritário é o homem e não as coisas. Onde as obras importantes são as que atendem aos mais pobres, os miseráveis, os famintos...
Precisamos de homens que efetivamente se preocupem com os excluídos, que tenham a prática de elevar a vida dos socialmente rejeitados.
Precisamos de políticos modernos, voltados para a disseminação do saber, que incentivem o aprendizado e a formação de profissionais.
Chega de mesmice! É hora de renovar!
Chega de clientelismo barato.
Basta de coronelismo eletrônico em que se transformaram as políticas assistencialistas.
Não precisamos de socialismo e sim de socialização, integrando os diversos indivíduos que formam a comunidade.
Não precisamos de capitalismo e sim de capitalizar o rico potencial aprisionado na alma da nossa gente.
Não precisamos de políticos que vivam da ignorância do povo, mas de homens públicos que se desassossegam com a situação de miserabilidade social de grande parte da população.
Não precisamos votar nestes mensaleiros, viciados em tungar o poder público, subtraindo a merenda escolar e o alimento da creche.
Não necessitamos deles!
Não precisamos nos submeter a eles!
Não devemos satisfação a eles!
Não votaremos neles!
O Brasil precisa dizer aos oportunistas que está cansado deles: Basta!