Sólon Diniz Cavalvanti, de Pirapora
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Eu sou um homem feliz. Seria feliz “apenas” pela vida que Deus fez jorrar em meu coração, mas, Ele também me concede uma existência feliz. Feliz na essência, feliz na experiência. Sou um homem feliz.
No viver tenho momentos desagradáveis, mas impera a felicidade sobre o infortúnio. A Bíblia chama isto de “uma paz que excede a todo o entendimento”, ou, “a loucura de Deus”. Eu sou um louco de Deus, por Deus.
A tradição judaica relaciona a felicidade com o lar: “Disse-lhe Noemi, sua sogra: Minha filha, não hei de eu buscar-te um lar, para que sejas feliz?” (Rute 3:1 RA). A igreja é a Casa de Deus, onde vive a família de Deus.
O filho pródigo reencontrou a felicidade quando voltou para a casa do pai. A igreja é a Casa do Pai. No lar místico eu não tenho inimigos, tenho irmãos. Alguns são ciumentos, birrentos, competitivos, briguentos, mas irmãos. São típicos, do ambiente familiar, os pequenos desentendimentos, principalmente partindo das crianças.
Em sua carta aos coríntios Paulo os chama de carnais, porém irmãos (1Co 3). Crianças espirituais por quem Paulo ora para que amadureçam, tornem-se adultos espirituais. Carnais, irmãos. Crianças, irmãos. Pecadores, santos. Filhos do Pai.
Só o noivo amado pode fazer a noiva feliz. Jesus é o noivo da igreja, só Ele pode fazê-la feliz. Aprendi que a felicidade não é o resultado do que eu faço, mas do que Ele representa para mim. Jesus é a minha felicidade.
A minha atividade religiosa é conseqüência do combustível que a move: “a felicidade de conhecê-Lo”. O Senhor me realiza como ser humano e me impulsiona ao exercício religioso. Cristo veio para preencher todas as coisas “tchau, tchau vazio em minha alma”.
Deus tem me concedido mais do que eu mereço, sempre. Uma bela família, uma linda e amorosa esposa e filhos preciosos.
Tenho desfrutado da comunhão de homens e mulheres de Deus, pessoas que exalam o bom perfume de Cristo. Adultos com coração de menino.
Tenho participado de uma mesa em que o próprio Deus se faz presente. Tenho visto o Senhor na face de irmãos valorosos, vasos de barro que contém um tesouro inestimável “Cristo”.
Mesmo através das pessoas mais duras – principalmente as religiosas – tenho encontrado fissuras de amabilidade e carinho por onde enxergo o Senhor, ainda que de costas. São frestas nos corações de pedras vivas que demonstram a insistência do amor de Cristo. Jesus teima em derramar o Seu amor sobre a humanidade.
No dia oito de maio, no Centro Cultural de Montes Claros, a Editora Indyu estará lançando o meu segundo livro. Acontecerá uma grande festa de caráter multidenominacional. Uma comissão foi montada por pastores e membros de diversas igrejas evangélicas – Quadrangular, Batistas, Nazareno, Pentecostal, Comunidade, Presbiteriana... que patrocinarão o evento. E esta linda comissão que expressa a unidade do Corpo é mais do que eu mereço.
Este livro é mais um presente da parte do Senhor Jesus. Ele novamente me outorga mais do que mereço. O livro tem o nome do destino que Jesus me deu:
“Assim caminha a felicidade”.