Geraldo Sá
Cronista esportivo
O ano de 2009 foi marcado pelo fracasso dos brasileiros na Formula I. Felipe Massa, com as trapalhadas tanto pessoais como coletivas (leia-se equipe e dirigentes) e a mola do carro do Rubinho que se soltou; a inabilidade técnica e política dos donos da Ferrari, que não conseguiram que o Massa, mesmo recuperado, voltasse ao menos nos dois últimos grandes prêmios. Rubinho, que em meio a vinte e dois participantes da corrida no Brasil, foi o único a ter o pneu do carro furado – permita-me não relacionar durante toda a carreira do nosso piloto, os “azares” que o impediram, adicionados ainda a sua costumeira lentidão, a uma “visibilidade-vencedora-final.” Nelson Piquet Jr., pela desonestidade confessada e duplamente premiada – falo pela coragem na elucidação dos fatos e a sua continuidade no circulo na F-1, ainda que sob desconfiança.
Sim, mal terminou e a temporada 2009, e a troca de pilotos já começou. Felipe Massa continua na Ferrari, mas terá a companhia do bicampeão Fernando Alonso; já Rubinho será piloto da Williams; ou seria o “acertador” de carros. Robert Kubstka, Lewis Hamilton e Nick Heidfeld, que ficou esquecido no mundo dos condutores, serão pilotos da conturbada Renault; Niko Hosberg será o companheiro de Jenson Button na vitoriosa Brawn GP; também pudera, o motor Mercedes é que empurra a equipe que será a vencedora do mundial de construtores; e o Niko, mesmo sendo filho do ex-piloto finlandês Keke Hosberg, é alemão - tem tudo a ver. Kimi Haikkonen vai para a Toyota, que poderá contar com Haumi Kobayashi.
Há vagas para outros brasileiros. Bruno Senna e Luca de Grazzi poderão guiar por outras equipes, tradicionais ou não. Vai depender da grana que só o primeiro tem; até o momento.
De qualquer forma, o balé na Fórmula 1 2010 já começou. É só esperar para ver.
Acelera, Rubinho!