Samuel Nunes
Repórter
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A greve organizada pelo Sindicato dos vigilantes do Norte de Minas, deflagrada no inicio da semana passada, chegou ao seu final na última quinta-feira. Alguns bancos da cidade chegaram a contratar seguranças que vieram de Belo Horizonte.
De acordo com o presidente do sindicato, Carlos Antunes, os 20% de reajuste salarial preconizados durante a greve não se concretizara, e o aumento foi de apenas de 4%. Ele reitera o seu descontentamento quanto ao piso salarial da categoria, que antes do reajuste era de R$ 790, por oito horas trabalhadas por dia, mais quatro horas nos sábados, mas como os bancos não funcionam nesse dia, dividem-se oito horas pelos cinco dias da semana.
– Com este aumento o salário agora é de R$ 821,60 - diz.
POSITIVA
Segundo Carlos Antunes, a greve deflagrada foi positiva, pois a categoria se mobilizou quase que na sua totalidade, e demonstrou força por meio da greve que é direito do trabalhador. Ele afirma que a greve em Montes Claros teve um poder de mobilização maior que em outras cidades como Belo Horizonte e Uberlândia.
– Conseguimos o aumento de 4%, e o salário-hora pode ser no máximo de 25% do quadro. As empresas cederam também 90 dias de estabilidade para quem aderiu ao movimento grevista e concedeu igualmente abono para os dias não trabalhados em decorrência da greve.
Carlos Antunes diz que foram mantidos os itens das cláusulas da convenção coletiva o que é extremamente importante para a categoria.
- Não foi o aumento esperado, mas por meio de uma assembléia e de um acordo com as empresas de segurança decidimos voltar ao trabalho - finaliza.
