Venda do pequi temporão garante sobrevivência de famílias na cidade

Jornal O Norte
Publicado em 28/07/2006 às 10:44.Atualizado em 15/11/2021 às 08:40.

No Norte de Minas muitas famílias sobrevivem da venda do pequi, fruta típica do cerrado. O Pequi, árvore da família das cariocáceas (Caryocar brasiliense) é o símbolo máximo da goianidade, embora seja encontrada também nos estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia e Distrito Federal. Mas apenas no estado de Goiás, que fica na região central do Brasil, existem todas as espécies, do fruto.



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Graças à fartura na época da safra, muitas pessoas conservam


a polpa do pequi, saboreando o fruto o ano inteiro



(foto: Wilson Medeiros)



Em Montes Claros, graças à fartura na época da safra, muitas pessoas conservam a polpa do pequi, saboreando o fruto o ano inteiro.



Em algumas ruas do centro da cidade é possível encontrar pessoas com carrinho de mão e comercializando o pequi. Eles contam que esperam com ansiedade pela safra, pois ganham um bom dinheiro com a venda do fruto, cujo preço da dúzia varia de R$ 5 a R$ 6, ajudando no sustento da família.



PEQUI TEMPORÃO



Ivonete Pereira Santos trabalha há mais de 20 anos vendendo pequi e afirma com orgulho que com ele é possível fazer uma grande variedade de alimentos. Ela explica que o pequi vendido nesta época é chamado de temporão, que no caso especifico dela é comprado na cidade de Ubaí.



- Esta safra começa geralmente em julho e vai até o mês de setembro. Passado este período, a partir do mês de outubro, aí sim começa de verdade a época de pequi, explica Ivonete que diz que vende de 12 a 13 dúzias por dia.



Com simplicidade e entusiasmo Ivonete diz que com a chegada das Festas de Agosto, que já é tradicional na cidade e atrai muitas pessoas do estado aumenta o consumo do pequi, que é utilizado na produção do famoso arroz com pequi e vários pratos.



Ivonete reitera a importância do pequi para economia e sustento do povo norte-mineiro e diz que com ele é possível fazer, além do arroz com pequi, doces, compotas, extrair o óleo e conservar a polpa.

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