Fabíola Cangussu
Repórter
Neste final de semana, os cristãos revivem a Paíxão de Cristo. Data que marca a morte de Jesus Cristo na cruz, após prisão e tortura desse homem, que segundo a fé, é o filho de Deus feito homem, sacrificado em nome da humanidade.
(foto: FABÍOLA CANGUSSU)
O reconhecimento ao amor de Cristo é mantido em família
O Diácono Pedro Fernandes, conhecido na comunidade católica, como diác. Pedrinho, diz que a Semana Santa, iniciada com o Domingo de Ramos representa toda a trajetória de cristo desde a prisão, a tortura, a crucificação e a ressurreição no domingo de Páscoa.
- Os católicos têm na Sexta-feira Santa, um momento de compaixão, de respeito, de agradecimento. É um luto por aquele que se ofereceu pela humanidade. O jejum é forma de aproximar de Cristo, e lembrar que o corpo não é nada diante do espírito. Quando abrimos mão de comermos carne, demonstramos o respeito e a solidariedade por aquele que sacrifica por todos nós. E vale ressaltar que a igreja não pede ao católico para substituir a carne pelo peixe. A tradição foi absorvida, associando o símbolo do cristão, o peixe, aos tempos atuais- explica o diác. Pedrinho.
Geralda Rodrigues Oliveira, costureira, diz que a Sexta-feira da Paixão é um dia triste, em que se recorda o sofrimento de um Deus que se fez homem para o bem da humanidade.
- Este é um momento de jejum, em que nos arrependemos de nossos pecados, e preparamos para o renascimento. É período de comprometimento com o amor de Cristo e com o seu exemplo- afirma a costureira.
O gari Sidney Soares, morador do Santos Reis, 39, evangélico, aproveita a data para relembrar o sacrifício de Jesus.
- Esse sacrifício é uma prova de amor por todos nós. È um dia de oração. Passarei essa data na igreja Assembléia de Deus, agradecendo esse amor maior. E peço que as pessoas se dediquem a agradecer e vivenciar esse amor – conclui o gari.