Anny Muriel
Repórter
Há dois anos, o centro de saúde Antonio Pimenta cedeu uma sala aos agentes do centro de controle de zoonoses, com intuito de colaborar com a limpeza dos lotes vagos e das residências, uma vez que o índice de infestação da dengue era alto no bairro.
Segundo o agente Paulo Du’o, os índices de infestação do mosquito diminuíram na região devido à construção de casas em vários locais.
- Só para se ter uma ideia, no mês passado nós encontramos 83 focos do mosquito somente em uma residência no bairro Jardim alvorada, região adjacente ao bairro, onde havia acúmulo de água limpa e parada, pneus com restos de água da chuva, vasos com a boca virada para cima, enfim, tudo que contribui para a proliferação do mosquito transmissor da dengue - afirmou Paulo Roberto Du’o.
XU MEDEIROS
Cemitérios podem virar criatórios para o aedes aegipty.
Ainda segundo o agente, foram encontrados no mês passado diversos focos da dengue no cemitério Parque Jardim da Esperança, próximo ao bairro, mas os casos teriam diminuído nos últimos dias.
Paulo Roberto afirma que a cada quinze dias é feito trabalho de pesquisa e tratamento em postos estratégicos, sendo que os focos ora aumentam, principalmente nos períodos de chuva, ora diminuem.
A equipe de O NORTE esteve nos dois cemitérios, Bonfim e Parque Jardim da Esperança, para verificar a situação e constatou que há água acumulada em diversas sepulturas, o que facilita a proliferação de larvas do mosquito transmissor da dengue. Além disto, há muito lixo e mato em ambos os locais.