Produção: Samuel Nunes
Fotos: Wilson Medeiros
O jornal O Norte iniciou uma série de reportagens destinada a mostrar quais são as 150 obras de que necessita Montes Claros para se considerar, de fato, uma cidade de porte médio, com ares de metrópole. Ao comemorar, sem festa, o sesquicentenário de sua cidade de nascimento ou de coração, o que desejaria o montes-clarense para se sentir melhor e mais seguro numa cidade realmente humana, bonita e gostosa?
Até o dia 3 de julho, aniversário da cidade, está aberta a temporada de criatividade visando a um futuro realmente digno da outrora cidade que mais crescia no interior de Minas. Confira as opiniões de hoje:
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CENTO E TRINTA E NOVE – O sargento Oliveira sugere a construção do Mocão, com capacidade para 50 mil pessoas. De acordo com o policial é preciso que seja realizada logo esta obra, pois inúmeras pessoas se beneficiariam e o esporte seria mais valorizado.
CENTO E QUARENTA – O término das obras do córrego das Melancias, ligando bairros como o Monte Carmelo à lagoa da Pampulha. Esta é a obra de que a cidade necessita na opinião do sargento Leonardo. Ele diz que é grande o número de pessoas que tem na prática de caminhadas uma maneira de desenvolver uma atividade esportiva e que se esta obra fosse realizada tanto jovens como os adultos se beneficiariam.
CENTO E QUARENTA E UM – O estádio do Mocão, com capacidade para 15 mil expectadores, é a obra dos sonhos do sargento Edmundo. Ele afirma que a cidade poderia receber grandes partidas de futebol com a construção do estádio. Ele menciona ainda a importância da conclusão das obras da penitenciária, onde a justiça poderá ser mais contundente, mantendo os criminosos atrás das grades.
CENTO E QUARENTA E DOIS – O cabo Azevedo afirma que a construção de um centro de recuperação para viciados em entorpecentes seria uma obra importante e que a cidade merece nos seus 150 anos.
CENTO E QUARENTA E TRÊS – O tenente Gonçalves sugere a construção do córrego do Cintra, que beneficiaria moradores de inúmeros bairros; e a construção do Mocão. Ele afirma que esta última sugestão seria importante porque poderia ser utilizado como um centro esportivo na formação de atletas.
CENTO E QUARENTA E QUATRO – O militar reformado Luiz Barros de Medeiros afirma que a obra dos seus sonhos seria a divisão da Avenida Ovídio de Abreu em duas vias, mão e contra–mão e ao longo desta avenida poderiam ser plantadas árvores, transformando o espaço em um imenso jardim. Ele diz ser importante esta obra, pois esta avenida tem um intenso tráfego de veículos e pedestres e é preciso urgentemente que alguma coisa seja feita.
