Produção: Samuel Nunes
Fotos: Wilson Medeiros
Quando se trata de criatividade, o montes-clarense não poupa neurônios. Principalmente quando o objeto da criação resulta em benefício para sua cidade e sua gente. É o que acontece com o ensaio proposto por O Norte e que, até o dia 03 de julho, aniversário da cidade, vai mexer com a cabeça de dezenas de leitores. Propõe-se que os entrevistados apontem as 150 obras que seriam ideais para marcar o futuro de Moc, sugeridas no ano do seu sesquicentenário.
Nesta edição, os leitores sugerem a construção de uma moderna escola profissionalizante, a cobertura do Quarteirão do Povo, na Simeão Ribeiro, um hospital com 300 leitos, um museu na Escola Normal, três elevados em pontos estratégicos da cidade e até um cemitério... O banco de idéias continua aberto, valendo sugestões também através do e-mail onorte@onorte.net ou pelo fone (38) 2101.9655.
A cobertura do Quarteirão do Povo e sua transformação
em mini-shopping é uma das sugestões (foto: Wilson Medeiros)
Confira as sugestões de hoje:
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DEZOITO – O advogado Antônio Adenilson afirma que uma obra importante que poderia contribuir para a melhoria na segurança e qualidade de vida das pessoas seria a construção de uma escola de ensino profissionalizante, onde pessoas de baixo poder aquisitivo pudessem ter acesso.
DEZENOVE – Recapeamento asfáltico em toda a área central e a cobertura do quarteirão do povo. Estas são as obras que o aposentado Carlos Antônio Freire Guimarães considera como importantes para o desenvolvimento e o progresso da cidade. Sobre a cobertura do quarteirão do povo ele sugere transformar aquela área em um mini Shopping. Carlos Antônio reconhece que esta é uma obra cara, mas fundamental para a valorização dos lojistas ali instalados.
VINTE – A construção de um hospital regional. Esta é a obra que a cidade necessita na opinião do fiscal de renda do estado, Antônio Caldeira. Ele afirma que este hospital poderia ter 300 leitos, com atendimento gratuito à população carente da cidade.
VINTE E UM – A comerciante Valéria Lambraikos diz que a obra dos 150 anos de Monte Claros seria a construção de um museu nas dependências da Escola Normal. Ela afirma que desta forma os atuais alunos poderiam conhecer a história de uma das mais tradicionais escolas do interior de Minas Gerais. Segundo ele, a construção deste museu se justifica, pois da escola Normal já saíram professores, médicos, jornalistas, advogados e inúmeros outros profissionais, hoje espalhados em todo o território nacional.
VINTE E DOIS – A construção de um cemitério em área mais afastada do perímetro urbano, é esta a obra que Montes Claros necessita urgentemente, na visão do comerciante Vivaldo Gomes da Silva. Ele afirma que os dois cemitérios da cidade não têm mais condições de uso. Outro ponto abordado por Vivaldo é quanto ao trânsito, que fica complicado nas proximidades dos cemitérios em dia de enterro. Com um outro cemitério este problema poderia ser resolvido.
VINTE E TRÊS – Leitor assíduo de O Norte, o comerciante Jadir Rodrigues diz que a cidade precisa nos seus 150 anos de obras que possam contribuir para a melhoria do trânsito. Ele afirma que poderiam ser construídos três elevados: o primeiro na avenida Mestra Fininha com a avenida Sanitária; um na Santa Maria também com a Sanitária, e o último na Artur Bernardes com a avenida João XXIII, mais especificamente na ponte em frente ao mercado municipal. Jadir Rodrigues afirma que a Praça de Esportes poderia ser transformada em um terminal de ônibus. Ele avalia ainda que a construção destes elevados seria a redenção para a melhoria do trânsito. Jadir faz uma outra sugestão, no sentido de centralizar o trânsito de todas as linhas de lotação para a avenida Sanitária.
