Preço da cesta básica aumenta em Moc

Jornal O Norte
Publicado em 07/10/2009 às 10:08.Atualizado em 15/11/2021 às 07:13.

Em setembro de 2009, a pesquisa de variação de preços realizada pelo Setor de Índice de Preços ao Consumidor - IPC - do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Montes Claros registrou 0,34% para as famílias com rendimentos entre um e seis salários mínimos. Com esse resultado, o acumulado no ano é da ordem de 3,85 pontos percentuais.



O Índice de Preços ao Consumidor é elaborado para medir a evolução dos preços de um conjunto de produtos, bens ou serviços no varejo montes-clarense, ou seja, da forma como eles chegaram até o consumidor final. A metodologia de cálculo é a comparação dos preços médios do mês atual com os preços médios do mês imediatamente anterior. Os preços são pesquisados por uma equipe de quatro coletadores que visitam atualmente 280 estabelecimentos comerciais, distribuídos nos bairros da cidade, com início da coleta de preços todo primeiro dia útil do mês.



Os preços dos gêneros básicos que compõem a ração essencial mínima registraram, em setembro de 2009, variação positiva na ordem de 2,14 pontos percentuais em relação a agosto de 2009. 



Para realizar a pesquisa da Cesta Básica, o IPC - Moc baseia-se na composição dos principais grupos alimentícios definidos pelo Decreto-lei 399, de 30 de abril de 1938, únicos legislação referente ao assunto em vigor no país, que define os produtos e as quantidades ideais que um trabalhador adulto deve consumir, durante o mês, para se produzir como força de trabalho.



O trabalhador local, com renda bruta de R$ 465,00, utilizou, em setembro de 2009, 41,73% de seu salário para a compra dos treze produtos que compõem a cesta básica em suas respectivas quantidades. Essa cesta custou ao trabalhador R$ 194,04 em oposição a R$ 189,97 de agosto de 2009.



Após a aquisição da cesta básica, restaram ao trabalhador R$ 270,96 para as demais despesas, como moradia, saúde e higiene, serviços pessoais, lazer, vestuário e transportes.



Com relação às horas trabalhadas no mês de setembro de 2009, foi necessário ao trabalhador despender de sua jornada de trabalho mensal 99 horas e 54 minutos, em oposição a 97 horas e 47 minutos do mês anterior, para adquirir os alimentos básicos à sua subsistência.



Dentre os treze produtos que compõem a cesta básica, as principais variações positivas ocorreram nos preços dos produtos: tomate, 9,36% e açúcar, 19,96%.

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