Samuel Nunes


Repórter

Maria das Graças sempre molha a rua para baixar a poeira.

Final da Evandro Câmara, antiga Avenida 14 bairro Monte Carmelo. É este o endereço da poeira, doenças respiratórias, alergias e outros vários transtornos causados aos moradores.

De acordo com a moradora Maria das Graças, lixo e poeira são constantes, e, como não poderia deixar de ser, várias pessoas são acometidas principalmente por doenças respiratórias.

Vandira Saraiva cobra ação do poder público municipal.

- Deus tem que ter misericórdia de cada um de nós e o prefeito olhar para nós moradores – afirma Maria das Graças, que se diz inconformada com a poeira predominante em parte daquela via pública.

(fotos: XU MEDEIROS)

Também morador da referida avenida, Elias Neris de Oliveira revela que a comunidade comprou terra e pedra no sentido de fazer quebra mola com a esperança de que a poeira diminuísse, pois, no local, ele afirma que é grande o movimento de carros e motocicleta.

- É importante dizer que, por aqui, passa lotação e, mesmo assim, a poeira reina absoluta, uma vez que o poder público deixa de fazer pouco mais de 200 metros de asfalto.

Caminhão pipa poderia amenizar a situação,


mas quase não aparece no bairro.

Vandira Saraiva cobra do poder público municipal o asfaltamento da avenida, uma vez que o paliativo do caminhão pipa, de acordo com ela, turista no local, apesar dos vários pedidos dos moradores, não resolve por completo a situação.

- As portas e janelas das nossas casas ficam o tempo todo fechadas, pois ninguém suporta tanta poeira. Meu filho de 22 anos de idade, de uns dias para cá, não consegue dormir a noite em virtude da pouca ventilação da nossa casa, que fica o tempo todo fechada.

Quem mora no trecho sem asfalto é obrigado a deixar portas


e janelas 24 horas fechadas devido à poeira.

Durante a presença da reportagem no local, a dona de casa Vandira Saraiva, por duas vezes, teve uma crise de tosse, fruto naturalmente da poeira no local. Todos os dias, ela e outros moradores com mangueiras e baldes molham a rua no sentido de amenizar os problemas.

- Pedimos que, pelo amor de Deus, o poder público asfalte este trecho que falta. É humanamente impossível continuar do jeito que está - desabafa.