Samuel Nunes
Repórter
Pensar o projeto da cadeia produtiva do pequi para o Norte de Minas. É com este objetivo que acontece no Sesc, seminário promovido pelo ministério do Meio Ambiente, com a participação de diversas instituições como, por exemplo, Sebrae, UFMG, Cooperativa de Japonvar, Cooperativa do grande sertão, Emater, e todas as entidades ligadas à cadeia produtiva do pequi.
De acordo com o analista de sistemas do Sebrae, Antônio Carlos Soares Pereira, o evento conta ainda com representantes de Lontra, Taiboeiras e cidades ligadas à cultura do pequi.
IMPORTÂNCIA
- O pequi é uma fruta símbolo do Norte de Minas e porque não dizer do Estado. Entendo como fundamental esta discussão que tem a participação de 35 pessoas, todas elas ligadas de alguma forma à cadeia produtiva de pequi - diz.
Revela que o encontro iniciou-se ontem, terça-feira, e se estende até a tarde de amanhã, quinta-feira.
PEQUI
Atualmente são produzidas farinha de pequi, farofa, óleo, conservas, doces, além de polpas de fruta colhidas da própria comunidade, farinha de Jatobá, entre outros.
O pequi, fruto do pequizeiro, é nativo do cerrado brasileiro. É muito utilizado na culinária da região Nordeste, Centro Oeste e norte de Minas Gerais. De sabor marcante e peculiar, o pequi é consumido cozido, puro ou misturado com arroz, frango. Da polpa pode se extrair também o azeite de pequi, um óleo usado para condimento e na fabricação de licores. Na língua indígena, pequi significa “casca espinhenta”.
COR
De cor verde, quando maduro, possui em seu interior um caroço revestido por uma polpa macia e amarela, a parte comestível. O pequi pertence à família das cariocáceas, pode ser encontrado em toda a região Centro Oeste (considerada a capital da fruta), nos Estados de Rondônia, Minas Gerais, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia e Ceará, visto que somente em Goiás podem ser encontradas todas as espécies. A frutificação ocorre entre os meses de setembro e fevereiro.