Samuel Nunes


Repórter

A reportagem de O NORTE esteve na manhã de ontem, terça-feira, no Mercado Sul, localizado no Bairro Morrinhos, tradicional ponto de encontro de gente que quer colocar o papo em dia, almoçar ou mesmo fazer compras de frutas e verduras.

Gilsemar Soares afirma que frequenta diariamente o mercado há mais de 10 anos, hábito considerado por ele como dos mais saudáveis. Entretanto, cobra do poder público estímulo para que o comércio de frutas e verduras seja solidificado. Reclama também da segurança, da limpeza dos banheiros e pede que o Mercado Sul seja fechado às 13 horas no domingo, uma vez que muitas pessoas se dirigem para este estabelecimento para almoçar no horário e as portas estão fechadas.

Gilsemar Soares frequenta o mercado há mais


de 10 anos e cobra melhorias.

Quem frequenta o Mercado Sul reclama também do mau cheiro dos banheiros e cobra também a troca da estrutura metálica do teto do estabelecimento comercial.

A reportagem conversou ainda com o coordenador do Mercado Sul, Lídio Fagundes. Ele revela que levantamentos estão sendo feitos no que se refere à parte estrutural do mercado, que está sendo depreciada e que completará em 2010, 40 anos. Calcula que o município deveria investir 100 mil reais para uma reforma completa do local. No entanto, a cidade está sem condições de fazer este investimento devido implicações jurídicas em relação aos proprietários de algumas salas que se encontram fechadas. De acordo com ele, a administração municipal estará questionando juridicamente os donos das lojas fechadas.

Lojas de propriedade particular se encontram fechadas.

Lídio Fagundes frisa que, no total, são 34 lojas no mercado, sendo 23 propriedades particulares e outras 11 ocupadas pelo poder público municipal como, por exemplo, a sub-prefeitura ali instalada.

Quanto à reclamação do mau cheiro dos banheiros, Lídio Fagundes revela que lamentavelmente muitas pessoas não têm consciência e algumas até chegam a fazer suas necessidades fisiológicas fora do vaso sanitário. Afirma que funcionários realizam a limpeza no local, mas é preciso colaboração de quem frequenta o mercado.

(fotos: XU MEDEIROS)





Falta investimento e estímulo para que mais feirantes possam


utilizar o espaço para vender seus produtos.

Quanto à segurança no Mercado Sul, depois da implantação de um pelotão com 28 policiais praticamente no mesmo prédio do mercado, esta melhorou consideravelmente. Lídio Fagundes afirma que sobre o fechamento do mercado no domingo este é realizado ao meio-dia.