Luta antimanicomial envolve entidades de Montes Claros

Jornal O Norte
Publicado em 19/05/2009 às 16:03.Atualizado em 15/11/2021 às 06:59.

Andréia Pereira


Repórter



Ontem, dia 18, foi realizada em Montes Claros uma passeata em prol da luta antimanicomial. A passeata saiu da prefeitura de Montes Claros até a Praça Dr. Carlos, onde houve apresentações artísticas e culturais.



Desde o dia 12 de maio vários segmentos da sociedade e instituições de todo o Brasil participam de eventos voltados contra a luta antimanicomial, que neste ano trouxe o tema “Sinto, logo existo”. De acordo com o site www.pol.org.br, o movimento de luta antimanicomial considera que a loucura pode e deve ter o seu lugar no mundo, que as subjetividades individuais contribuem na construção do todo social e que a aceitação das diferenças, sejam elas quais forem, faz parte do ideal de democracia da nossa sociedade. Em Montes Claros, o evento está sendo realizado pelo Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais, Faculdades Integradas Pitágoras, Faculdades de Saúde Ibituruna, Faculdades Unidas do Norte de Minas e prefeitura de Montes Claros. A programação vai até o dia 22 e conta com exposições de trabalhos, oficinas, palestras, entre outras atividades


 


FUNORTE



As Faculdades Unidas do Norte de Minas (Funorte) através do curso de psicologia desenvolveu uma oficina de chapéus, na última quinta-feira, dia 14, com os usuários do Centro de Apoio Psicossocial. A oficina contou ainda com a participação de um monitor de artes, de acadêmicos do curso de psicologia e da professora e coordenadora do curso de psicologia da instituição Leila Aparecida Silveira Miranda.



A acadêmica Ana Cláudia Leal conta que se trata de uma experiência muito importante tanto para ela quanto para os usuários do CAPS, que precisam desse tratamento mental:



- É gratificante e importante desenvolver esse tipo de trabalho e participar da luta antimanicomial porque é preciso quebrar o preconceito e saber conviver com as diferenças - afirma a aluna, que pretende trabalhar com saúde mental após concluir o curso.



Para a coordenadora do curso de psicologia, é preciso sempre lutar a favor da inclusão que, segunda ela, é uma força poderosa e transformadora:



- A pessoa tem que ser reconhecida dentro de suas potencialidades, é isso que vai fazer com que ela seja incluída na sociedade e valorizada - garante.

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