Com faixas e cartazes, moradores do Clarice Ataíde, tomaram outra
vez as dependências da câmara municipal (foto: Wilson Medeiros)
Samuel Nunes
Repórter
samuelnunes@onorte.net
- Fui alvo de perseguição política, estamos na época da ditadura militar.
Estas são palavras proferidas pelo presidente da associação de moradores do Bairro Clarice Ataíde, Pedro Pereira dos Santos, casado e pai de quatro filhos, que até a semana passada trabalhava em uma empreiteira que presta serviço para a prefeitura de Montes Claros.
O líder comunitário frisa que, devido às últimas manifestações dos moradores pedindo melhorias e em função de matéria publicada no O NORTE, na edição de 13 de setembro, a empresa o transferiu para Sete Lagoas.
- O que aconteceu comigo foi a mando do prefeito e da secretária de governança solidária, Márcia Saraiva. Mas não me dou por vencido: eu morro por esta comunidade - desabafa.
Apesar da perseguição ao líder comunitário, mais de 30 moradores do Bairro Clarice Ataíde voltaram ontem às dependências da câmara municipal para manifestar contra a inércia da atual administração.
- Sr. prefeito, não somos vândalos, somos cidadãos com direitos e deveres. Nosso dever: votar/image/image.jpg?f=3x2&w=300&q=0.3"0" cellpadding="0" width="95%" align="center" border="0">
